Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

logo CLACSO

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243721
Título : A new Alcacer Quibir: questioning the imperialist discourse in two poems by Manuel Alegre
Uma nova Alcácer Quibir: questionamentos do discurso imperialista em dois poemas de Manuel Alegre
Palabras clave : Manuel Alegre;Identidade portuguesa;Mito;Paródia;Manuel Alegre;Portuguese identity;Myth;Parody
Editorial : Faculdade de Ciências e Letras - UNESP
Descripción : This work is the result of a post-doctoral internship which focused on studying the poems from the book O canto e as armas (1967), by Manuel Alegre, mainly addressing irony and parody. At that point, we suspected that the use of such procedures enabled to question myths forging the Portuguese identity. Accordingly, the theoretical framework upon which we base our analyses is provided by Linda Hutcheon in the book Uma teoria da paródia (1985), when dealing with ironic discourse and its correlated resources. In addition, we use the studies carried out by Eduardo Lourenço, on Portuguese identity, in the books Mitologia da saudade (1999) and Nós e a Europa ou as duas razões (1988). In this paper, we analyze the poems “A batalha de Alcácer Quibir” and “As colunas partiam de madrugada”. The first one takes up the conflict that marked the death of King D. Sebastião, which meant a new annexation of Portugal by Spain. The second one evokes a battle between Portugal and Angola, in the struggle of the latter for its independence. The presence of the figure of D. Sebastião, as well as other texts of the tradition, creates intertextuality with the historical event, indicating, at the same time, a critical positioning in the face of the transformation of the character into a myth. The use of similar procedures in both texts approximates them and suggests the failure arising from the Portuguese position in both war conflicts.
Este trabalho é fruto de um estágio de pós-doutorado que tinha como foco estudar os poemas de O canto e as armas (1967), de Manuel Alegre, pelo viés da ironia e da paródia. Naquela altura, suspeitávamos que o uso desses procedimentos possibilitava o questionamento em torno de mitos forjadores da identidade portuguesa. Devido a isso, selecionamos, como norteadora desse trabalho, a teoria desenvolvida por Linda Hutcheon sobre o discurso irônico e seus recursos correlatos, presente no livro Uma teoria da paródia (1985). Além disso, utilizamo-nos dos estudos de Eduardo Lourenço sobre identidade portuguesa, inseridos nas obras Mitologia da saudade (1999) e Nós e a Europa ou as duas razões (1988). Para o artigo, escolhemos analisar os poemas “A batalha de Alcácer Quibir” e “As colunas partiam de madrugada”. O primeiro deles retoma o conflito que marcou a morte do rei D. Sebastião, o que significou, para Portugal, uma nova anexação à Espanha. O segundo evoca uma batalha ocorrida entre Portugal e Angola, na luta dessa última nação por sua independência. A presença da figura de D. Sebastião, bem como a outros textos da tradição, opera uma intertextualidade com o evento histórico ao mesmo tempo em que marca um posicionamento crítico frente à transformação da personagem em um mito. A utilização de procedimentos semelhantes nos dois textos aproxima e sugere o fracasso advindo da posição portuguesa nos dois conflitos bélicos.
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243721
Otros identificadores : https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/14806
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.