In this article, we discuss the relationship between critical perspectives in social psychology and feminist theories, considering two research experiences with feminist epistemologies and methodologies. Both investigations used narrative productions as a research method and an intersectional gender perspective, emerging from this crosses, tensions and methodological challenges transversal to both disciplines. Tensions guiding our empirical discussion regards to the complex relation between the corporeal and discursive dimensions in the production of knowledge; the problematization of power relations between researchers and the researched when attempting to construct horizontal relationships; and the tension between the practice of interpellation and making uncomfortable feminist critiques. Finally, we propose that the relation between feminist theorizations and critical social psychology facilitates the emergence of new political and theoretical potentials in social research, giving us clues in order to overcome dichotomous, hierarchical and depoliticized visions of social reality still present in classical and hegemonic social psychologies.
En este artículo discutimos la relación entre perspectivas críticas en psicología social y teorizaciones feministas, considerando dos experiencias de investigación con epistemologías y metodologías feministas. Ambas investigaciones utilizaron el método de las Producciones Narrativas y una perspectiva de género interseccional, emergiendo en estos cruces, tensiones y desafíos metodológicos transversales a ambas disciplinas. Las tensiones que guían la discusión empírica son: la compleja relación entre la dimensión corporal y la dimensión discursiva en la producción de conocimiento; la problematización de las relaciones de poder entre investigadores/as e investigados/as con el fin de generar relaciones más horizontales; y por último, la tensión entre la práctica de interpelación en la investigación y la realización una crítica feminista incómoda. Finalmente, y a partir de estas tensiones, proponemos que la relación entre teorizaciones feministas y psicología social crítica permite la aparición de nuevas potencialidades políticas y teóricas en la investigación social, entregando luces sobre cómo superar las visiones dicotómicas, jerarquizadas y despolitizadas de la realidad social propias de las psicologías sociales clásicas y hegemónicas.
Neste artigo, discutimos a relação entre as perspectivas críticas da psicologia social e as teorias feministas, considerando duas experiências de pesquisa com epistemologias e metodologias feministas. Ambas as investigações utilizaram as produções narrativas como um método de pesquisa e uma perspectiva interseccional de gênero, vínculos emergentes, tensões e desafios metodológicos transversais às duas disciplinas. Nossa discussão empírica aborda as seguintes tensões: a relação complexa entre a dimensão corpórea e a dimensão discursiva, e a produção do conhecimento; e a problematização das relações de poder entre pesquisadores e os pesquisados quando se tenta construir relacionamentos horizontais; e a tensão entre a prática de interpelação e as críticas feministas desconfortáveis. Finalmente, propomos que a relação entre teorizações feministas e psicologia social crítica facilite o surgimento de novos potenciais políticos e teóricos na pesquisa social, dando-nos pistas sobre como superar visões dicotômicas, hierárquicas e despolitizadas da realidade social ainda presentes na social clássica e hegemônica Psicologias.