Starting from a position that brings an emancipatory ethical-political sense of human existence, I direct an interpretation of Brazilian identity anchored to anti-capitalist, anti-racist and anti-sexist movements, present in the poetics of the Severina da Morte a Vida (2015) staged by Grupo Clariô de Teatro . This collective that identifies itself at the crossroads of a black, marginalized, feminist and popular theater, and them, evidently, is opposed to a so-called "Brazilian theater”, but which in its nature carries a colonial and imperial value camouflaged as universal, which turns its back to Latin America and ignores the black representation of more than half of the population. Therefore, it is legitimate the need to clarify the culture of a scene in shadows, through a humanitarian perspective of social “aquilombamento”.
Partindo de um posicionamento que traz um sentido ético-político emancipatório da existência humana, direciono uma interpretação sobre identidade brasileira ancorada aos movimentos anticapitalista, antirracista e antisexista, presente na poética do espetáculo Severina da Morte a Vida (2015) encenada pelo Grupo Clariô de Teatro. Coletivo este que se identifica na encruzilhada de um teatro negro, periférico, feminista e popular, e assim, evidentemente, se contrapõe a um teatro dito “brasileiro”, mas que em sua natureza carrega um valor colonial e imperial camuflado de universal, que vira às costas para a America Latina e ignora a representatividade negra de mais de metade da população. Portanto, é legítima a necessidade de clarificar a cultura de uma cena em sombras, através de uma perspectiva humanitária de aquilombamento social.
Partiendo de una posición que aporta el sentido ético-político emancipador de la existencia humana, realizo una interpretación de la identidad brasileña anclada en los movimientos anticapitalista, antirracista y antisexista presente en la poética de la obra Severina da Morte a Vida (2015), representada por el Grupo Clariô de Teatro. Este colectivo se encuentra en la encrucijada de un teatro negro, periférico, feminista y popular y, por lo tanto, se opone evidentemente al teatro llamado de "brasileño" que, por naturaleza, tiene valores coloniales e imperiales camuflados de valores universales. Siendo así, este teatro da la espalda a América Latina e ignora la representatividad negra de más de la mitad de la población. Por lo tanto, es legítima la necesidad de clarificar la cultura de una escena en sombras, a través de una perspectiva humanitaria de aquilombamento social.