This text proposes to think encounters to mobilize thoughts and to sprout other Africa(s), in conversations with teachers and African continent images. The reflections began in conversations that took place in workshops, held with Geography teachers invited to think about the African continent through photographic images recorded by contemporary African artists and that spread in the school space where teachers work. In the workshop, the contact with the images mobilized ideas about the resistance of a single thought concerning the continent. This meeting mobilized curricular experiments that resulted from the meetings and conversations, allowing the curriculum to be imagined as a resistance possibility –curriculum-resistance– in the education territory, which is predominantly writing.
Pensar encontros para mobilizar pensamentos e fazer brotar outras África(s) é a proposta deste texto que se dispõe a conversar com docentes e com imagens do continente africano. As reflexões tiveram início em conversas que aconteceram em oficinas, realizadas com professores de Geografia convidados a pensar o continente africano com imagens fotográficas registradas por artistas africanos contemporâneos, e que proliferaram no espaço escolar em que os docentes atuam. Na oficina, o contato com as fotografias movimentou pensamentos em torno da resistência de um pensamento único relativo ao continente. Tal encontro mobilizou experimentações curriculares que derivaram dos encontros e conversas, permitindo que se pensasse o currículo com imagens como possibilidade de resistência –currículo-resistência– no território da educação que é, predominantemente, da escrita.