The work brings up an analysis of the relevance of Chilean student demonstrations throughout more than a decade for the social outbreak started last October 2019. On the basis of material from previous research, three controversial junctures are analyzed (Penguin Revolution in 2006, the student movement in 2011 and the feminist movement in 2018) in order to measure their cultural reach. As a conclusion, cultural consequences are identified in subjectivity, protest styles, rules to feel and moral economy of citizens, all of them generating favorable political and cultural conditions for the critical junctures in OctoberEl trabajo plantea, a partir de la movilización estudiantil chilena en más de una década, un análisis de su injerencia en la revuelta iniciada en octubre 2019. Sobre la base de materiales de investigaciones previas, se analizan tres coyunturas polémicas: la rebelión pingüina de 2006, el movimiento estudiantil de 2011 y el movimiento feminista de 2018, para definir sus alcances culturales. Se concluye identificando consecuencias culturales en la subjetividad, en los estilos de protesta, en las reglas del sentir y en la economía moral de la ciudadanía, que generaron condiciones político-culturales favorables para la coyuntura crítica de octubreO trabalho propõe, a partir da mobilização estudantil chilena em mais de uma década, uma análise de sua ingerência na revolta iniciada em outubro de 2019. Com base em materiais de pesquisas anteriores, são analisadas três conjunturas polêmicas: a revolta dos pinguins de 2006, o movimento estudantil de 2011 e o movimento feminista de 2018, para definir suas abrangências culturais. Como conclusão, são identificadas consequências culturais na subjetividade, nos estilos de protesto, nas regras do sentir e na economia moral dos cidadãos, que geraram condições políticas e culturais favoráveis para a conjuntura crítica de outubro.