Resumen:
Este texto propõe uma abordagem sobre como pensar o protagonismo de espíritos e outros seres não-humanos tanto no âmbito das sociabilidades, como no papel que tais entidades exercem na construção de conceitos e reflexões sobre o movimento. Por meio de uma análise de duas situações sociais, busco trazer à tona uma sensibilidade política e uma profundidade histórica que envolvem diferentes agências e seres e constituem uma cultura política própria aos moradores do povoado e àqueles que se movimentam. Espera-se, com isso, contribuir com os estudos sobre migração e mobilidade, chamando a atenção para as formas como os próprios agente constrõem essas práticas em uma chave histórica e estrutural, cuja matriz contribui para o enfrentamento de situações contemporâneas.