Resumen:
Nosso interesse pela reorganização territorial de áreas próximas à metrópole do Rio de Janeiro surgiu a partir de uma série de estudos sobre o (possível) avanço – no seu sentido mais social, em termos da ampliação de sua apropriação, do que propriamente dito técnico – dos novos meios de informação e comunicação (informática, telemática e computação). Perguntamo-nos, inicialmente, se a formação de uma base infra-estrutural para um “espaço cibernético” iria levar ao “fim” das cidades ou atribuir a elas um “novo protagonismo”. Pois, novas formas de mobilidade (virtual) das pessoas poderiam alterar a organização do espaço urbano na medida em que possibilitariam a redução das costumeiras movimentações diárias, regulares (commuting) e/ou a sua substituição na base de novos arranjos entre as divisões funcionais dos lugares da cidade industrial