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Título : The endless pursuit: modernity, novel, and poetry in Nadja, by André Breton
A busca que nunca termina: modernidade, romance e poesia em Nadja, de André Breton
Palabras clave : Modernity;surrealism;novel;objective chance;André Breton;society.;Modernidade;Surrealismo;Romance;Acaso objetivo;André Breton;Sociedade
Editorial : Lettres Françaises
Descripción : In a context of extreme rationalization and utilitarianism, that of the first decades of the twentieth century, the surrealist vanguard emerges as a way of endurance, seeking to perform and to find in art a place of fantasy and freedom which the modern world does not allow individuals to fully and autonomously live in. This pursuit for the meanings of life and the world, a trait of the problematic individual in conflict with his surrounding reality, as asserted by Georg Lukács, is manifest in the figure of Andre Breton, narrator and representation of the author himself in Nadja. In the beginning of the novel, he wanders aimlessly around the streets of Paris hoping to find in the big city – the greatest symbol of modernization – the sensory, the poetic, the essential, and the liberating experiences idealized by the surrealist art. Thus, the novel represents, on the one hand, the surrealist ideal of a poetic existence and a vital poetry in capturing the delicate and stormy relationship between the narrator and Nadja, who represents the very idea of freedom and creation, effulgent manifestation of desire, source of fascination and magical enchantment of existence; on the other hand, the novel also expresses the disappointment towards the transience of a passion that, being so overwhelming, simply cannot last. The aesthetic and artistic recreation of a sensual and idealist experience dissipates when faced with a reality that is always stronger and more abrasive than the poetic dream is able to endure.
Em um contexto de racionalização e utilitarismo extremos, o das primeiras décadas do século XX, a vanguarda surrealista surge como forma de resistência, buscando realizar e encontrar na arte um espaço de sonho e liberdade que o mundo moderno não permite que os indivíduos vivam de forma completa e autônoma. Esse movimento de busca pelo sentido da vida e do mundo, característico do indivíduo problemático, como denomina Georg Lukács, desajustado da realidade que o cerca, fica claro na imagem de André Breton, narrador e figuração do próprio autor em Nadja (1999), pois desde as primeiras páginas do romance ele se lança pelas ruas de Paris, esperando encontrar na grande cidade, justamente o símbolo máximo da modernização, as experiências sensíveis, poéticas, essenciais e libertadoras idealizadas pela arte surrealista. Nesse sentido, o romance representa, de um lado, o ideal surrealista de uma existência poética e de uma poesia vital ao flagrar a delicada e tempestuosa relação do narrador com Nadja, representação da ideia mesma da liberdade e da criação, manifestação fulgurante do desejo, fonte de fascínio e encantamento mágico da existência; mas, por outro lado, o romance também expressa a desilusão diante da transitoriedade de uma paixão tão avassaladora que não pode durar, a recriação estética e artística de uma experiência sensual e idealista que se dissipa diante de uma realidade sempre mais forte e abrasiva do que o sonho poético pode suportar.
URI : http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/63674
Otros identificadores : https://periodicos.fclar.unesp.br/lettres/article/view/9901
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

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