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Título : The medical-scientific discourse on the relationship between epilepsy and work: Prescriptions, limits and possibilities for the subject worker
El discurso médico-científico acerca de la relación epilepsia-trabajo: Prescripciones, límites y posibilidades para el sujeto trabajador
O discurso médico-científico acerca da relação epilepsia e trabalho: Prescrições, limites e possibilidades ao sujeito trabalhador
Palabras clave : Epilepsy;Work;Subjectivity;Epilepsia;Trabajo;Subjetividad;Epilepsia;Trabalho;Subjetividade
Editorial : FCL-UNESP Laboratório Editorial
Descripción : This paper attempts to question the concepts related to epilepsy, and in particular, the medical-scientific discourse on the relationship between the disease and work life. A non-exhaustive literature review was used to examine historical and conceptual elements, aiming to identify how epilepsy was conceived in the West until it was understood through scientific knowledge, and how this knowledge mediated the capacitation or disablement of the subject undertaking paid work. When the pre-modern discourse declined, medical science appropriated epilepsy by giving it the status of an organic disease. However, the stigma of epilepsy, previously incited by obscure interpretations, has not been extinguished and it continues to interfere with personal relationships, especially when it is understood that work is a form of social relationship, involving the body and subjectivity. It is noteworthy that technical arguments supported by the perspective of risk and safety generate restrictive prescriptions to working life, while the academic sphere ponders the discourses which aim to preserve personal autonomy for sufferers of epilepsy, and basically these discourses can meet in contemporary times. The Foucaultian assumptions related to such discourses, in the knowledge-power perspective, can increase the lucidity around the effective organic materiality of this illness, emphasizing the discursive apprehension of the phenomenon and its effects.
El ensayo busca problematizar las concepciones relativas a la epilepsia, y en especial, al discurso médico-científico sobre las relaciones existentes entre esa enfermedad y la vida de trabajo. A partir de una revisión de literatura no exhaustiva, se toman elementos históricos y conceptuales, con el objetivo de identificar cómo la epilepsia fue concebida en el occidente hasta ser encampada por el saber científico, y como éste discutía acerca de la capacitación o de la incapacitación del sujeto afectado para el trabajo remunerado. Se observa que, declinado el discurso premoderno, la ciencia médica se apropia de la epilepsia dando a ella el status de enfermedad orgánica, sin embargo, el estigma, antes incitado por interpretaciones oscuras, no ha sido extinguido e interfiere en la relación del sujeto acometido con el otro, sobre todo cuando se comprende que trabajar es una forma de relación social, en la que el cuerpo y la subjetividad están involucrados. Cabe señalar que los argumentos técnicos sostenidos desde la perspectiva del riesgo y de la seguridad generan prescripciones limitadoras a la vida laboral, lectura que se reflexiona en el contexto académico mediante discursos destinados a preservar la autonomía personal en la epilepsia, habiendo la cohabitación de esos discursos en la contemporaneidad. Los supuestos foucaultianos relativos a tales discursos, en la perspectiva del saber-poder, permiten ampliar la lucidez acerca de la efectiva materialidad orgánica de este mal, resaltándola de la aprehensión discursiva del fenómeno y sus efectos.
O ensaio busca problematizar as concepções relativas à epilepsia e, em especial, ao discurso médico-científico sobre as relações existentes entre essa doença e a vida de trabalho. A partir de uma revisão de literatura não exaustiva, são retomados elementos históricos e conceituais, tendo como objetivo identificar como a epilepsia foi concebida no ocidente até ser encampada pelo saber científico e como esse saber discorreu a respeito da capacitação ou da incapacitação do sujeito acometido para o trabalho remunerado. Constata-se que, declinado o discurso pré-moderno, a ciência médica apropria-se da epilepsia, dando a ela o status de doença orgânica. Entretanto, o estigma, antes incitado por interpretações obscuras, não foi extinto, interferindo na relação do sujeito acometido com o outro, sobretudo quando se compreende que trabalhar é uma forma de relação social, em que o corpo e a subjetividade estão envolvidos. Nota-se que argumentos técnicos sustentados na perspectiva do risco e da segurança geram prescrições limitadoras à vida laboral, leitura esta, ponderada em âmbito acadêmico por discursos que visam preservar a autonomia pessoal na epilepsia, havendo a coabitação desses discursos na contemporaneidade. Os pressupostos foucaultianos relativos a tais discursos, na perspectiva do saber-poder, permitem ampliar a lucidez acerca da efetiva materialidade orgânica desse mal, destacando-a da apreensão discursiva do fenômeno e seus efeitos.
URI : http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/63324
Otros identificadores : https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/11832
10.52780/res.11832
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

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