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Título : Between-Je, between-Il and between-Autres, the memory: Louis-René Des Forêts
Entre-Je, entre-Il e entre-Autres, a memória: Louis-René des Forêts
Palabras clave : Memory;Writing;Subject;Phantasmagoria;Death;Memória;Escrita;Sujeito;Fantasmagoria;Morte
Editorial : Revista de Letras
Revista de Letras
Descripción : A stubbornness runs quietly through all Louis-René Des Forêts’s works: a stubborn purpose of wandering through paths of subjectivity by means of a writing that can only be inscribed by the voice, and by the memory for sounds, odors and rumors. Everything there is written as a (dis)organized mass of “figures of chance fading slowly, various sort of traces, fleeting lines of life, false reflections, and dubious signs that language, seeking a hearth, has inscribed as through fraud and from the exterior[…]”(Ostinato. DES FOREST, 1997, p.15). In Des Forêts’s work tenuous borders between the reality of a subject writing himself and his phantasmagoria make it impossible to effectively distinguish between fable and “truth of a fable”. In fact, memory is a kind of dementia, as one of his titles indicates, built up – not without some suspicion of unwanted “rhetorical rapture” – on sequencing memories one upon the other, resonating indefinitely through a poetic prose with an air of incompleteness. A prose to come, a writing of subjectivity, or simply a self-writing . Among je, il and autres, what seems finally insinuated is the memory of what remains and, above all, ultimately, the (written) memory of death which does nothing but prowl every autography.
Uma obstinação percorre surdamente toda a obra de Louis-René Des Forêts: obstinação em deambular pelas trilhas da subjetividade recorrendo a uma escrita que não pode se es(ins)crever senão graças à voz e à memória da voz, dos sons, dos odores, dos rumores. E tudo se escreve graças a um amontoado (des)organizado de “figuras de acaso, maneiras de traços, fugidias linhas de vida, falsos reflexos e signos duvidosos que a língua, em busca de um lar, inscreveu como que por fraude e a partir da exterioridade” (Ostinato. DES FOREST, 1997, p.15). Em Louis-René Des Forêts, a fronteira entre a realidade de uma subjetividade que (se) escreve e sua fantasmagoria é tão tênue que não é possível efetivamente determinar o que é fábula e o que é a “verdade de uma fábula”. De fato, a memória é ali “demencial”, como diz o título de um de seus escritos, construída, não sem certa suspeita de indesejável “arrebatamento retórico”, sobre sequências de rememorações que encavalam umas nas outras, que ressoam indefinidamente ao longo de uma prosa poética com ares de inacabamento, de por vir; e de devir de si, da escrita de si ou, simplesmente, da própria escrita. Entre o je, o il e os autres, o que parece enfim se insinuar é a memória do(s) resto(s) – ou do que resta e do que restou − e, sobretudo, no final das contas, da morte – e da escrita da morte – que não faz senão rondar e espreitar toda autografia.
URI : http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/61760
Otros identificadores : https://periodicos.fclar.unesp.br/letras/article/view/6644
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

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