Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

logo CLACSO

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/60524
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorMendonça, João Guilherme Rodrigues-
dc.creatorRibeiro, Paulo Rennes Marçal-
dc.date2011-02-09-
dc.date.accessioned2022-03-18T16:11:27Z-
dc.date.available2022-03-18T16:11:27Z-
dc.identifierhttps://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/3495-
dc.identifier10.21723/riaee.v5i1.3495-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/60524-
dc.descriptionO presente artigo, a partir de reflexões sobre a condição da mulher brasileira do período compreendido entre a Colônia e as primeiras décadas do século XX, desvela a construção histórica de sua posição frente ao homem e a sociedade e das atitudes e comportamentos ligados ao gênero e à sexualidade. Subjugada, era tratada como objeto sexual, despertando todo tipo de misoginia por parte dos homens. Rebelde, velada ou ostensivamente, conseguia atender seus próprios desejos. Ao longo da história, a Igreja e a medicina representaram conjuntamente as instituições que, de modo significativo, estabeleciam o sentido e o lugar da mulher. Na Colonia, a mulher é tutelada a partir da ideologia católica, mas a partir do século XIX, após a Independência, surge o controle e o poder médico. O discurso médico sustenta o religioso, naturalizando a condição da mulher como aquela que procria, ou seja, a inserção do médico nas questões da família legitima cientificamente o patriarcalismo colonial. Isto é acentuado no início do século XX, quando a medicina consolidada estabelece normas e regras para o casamento, para a maternidade e para a vida familiar. Verificamos o quanto o universo feminino foi (e é) ambivalente, com “um pé” na virtude e outro no pecado, com uma tendência à contenção e outra à transgressão. Por um lado temos o lar e a maternidade, convalidados no matrimônio, em que a mulher é cuidada e dependente do marido. Espelhando-se na maternidade de Maria, aproxima-se da dimensão sagrada da santa mulher idealizada pela Igreja. Ao mesmo tempo, porém, sente a necessidade de liberdade, de identidade e de independência, precisando dar vasão ao desejo, ter sua sexualidade e tudo o que dela é decorrente em plenitude. A manifestação do desejo e o apelo para a satisfação sexual a colocam em permanente conflito pessoal, psicológico e social, dividida entre a moral introjetada ao longo das gerações e as transformações culturais advindas a partir das últimas décadas do século XX.pt-BR
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherFaculdade de Ciências e Letras/Unesppt-BR
dc.relationhttps://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/3495/3266-
dc.rightsCopyright (c) 2011 Revista Ibero-Americana de Estudos em Educaçãopt-BR
dc.sourceRevista Iberoamericana de Estudios en Educación; Vol. 5 Núm. 1 (2010); 93-104es-ES
dc.sourceRevista Ibero-Americana de Estudos em Educação; v. 5 n. 1 (2010); 93-104pt-BR
dc.source1982-5587-
dc.source2446-8606-
dc.source10.21723/riaee.v5i1-
dc.titleAlgumas reflexões sobre a condição da mulher brasileira da colônia às primeiras décadas do século XXpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.