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Título :	Editorial Editorial Editorial
Palabras clave :	Editorial;Far-right;Democracy;Editorial;ultraderecha;democracia
Editorial :	Área Feminismos, Género y Sexualidades del Centro de Investigaciones "María Saleme de Burnichón" de la Facultad de Filosofía y Humanidades, Universidad Nacional de Córdoba
Descripción :	Another year closes and finds us in a state of uncertainty and perplexity. A noisy and violent return to narratives we thought were of the past. Our country has democratically elected a neo-conservative and neoliberal, misogynist and homophobic far-right political force, which has publicly affirmed that gender inequalities and all forms of gender-based violence are a fiction, pure ideology, a private matter. A political force that has installed, as part of global trends, the premise of freedom as equivalent to free markets and property. A freedom that, taken to extreme limits, enables the buying and selling of organs or the justification of the privatisation of common goods such as water, air, land, mountains, lakes, seas and forests as the only way to enjoy and care for them. A political force that considers public education - in particular, university education - as an unnecessary expense of a state considered disproportionate to the very limited functions that, from their perspective, it is responsible for. They argue that university education and scientific research should be in the hands of private capital, organised on the basis of supply and demand, without taking into account the enormous economic and population inequalities that affect the twenty-three provinces of our country. In this context, our editorial work as a feminist journal of a public university in Cordoba becomes essential. It is no longer just a matter of disseminating and publicising the research, debates and priorities of a specific social and political sector, but of sustaining them as basic and essential pillars of a constitutional democracy committed in every daily act to the defence of the public, of human rights and of Abya Yala. "Equality is the soul of freedom; in fact, it does not exist without it", Frances Wright told us more than a hundred years ago, in the context of the suffragette struggles and for the abolition of slavery. With this issue, and with every task that falls to us as an Editorial Team, we recover her words and we extend them as a banner, defending an increasingly broad, creative and inclusive equality of all that exists, as a vital element for the freedom that cannot be bought or sold, the freedom of good living in community. It is a path that involves the personal, but that can only be realised collectively. It is a path that today more than ever we need to care for, sustain and sow again in solidarity and love. Otro año que se cierra y nos encuentra en un estado de incertidumbre y perplejidad. Un retorno ruidoso y violento a relatos que creímos eran del pasado. Nuestro país ha elegido democráticamente a una fuerza política de ultraderecha neoconservadora y neoliberal, misógina y homofóbica, que ha afirmado públicamente que las desigualdades de género y todas las formas de violencias en razón de los géneros, son una ficción, pura ideología, asunto privado. Una fuerza política que ha instalado, como parte de tendencias globales, la premisa de la libertad como equivalente a libre mercado y propiedad.  Una libertad que, llevada a límites extremos, habilita la compra y venta de órganos o la justificación de la privatización de bienes comunes como el agua, el aire, la tierra, las montañas, los lagos, mares, y bosques como única vía para su goce y cuidado. Una fuerza política que considera a la educación pública -en particular, la universitaria como un gasto innecesario de un Estado considerado desproporcionado para las limitadísimas funciones que, desde su perspectiva, le competen. Sostienen que la educación universitaria y la investigación científica debe estar en manos de capitales privados, organizada en relación a la oferta y la demanda, sin atender las enormes desigualdades económicas y poblacionales que atraviesan a las veintitrés provincias de nuestro país. En este marco, nuestra labor editorial como revista feminista de una universidad pública cordobesa, se torna imprescindible. Ya no se trata sólo de difundir y dar a conocer las investigaciones, los debates y las prioridades de un sector social y político específico, sino de sostenerlas como pilares básicos e imprescindibles de una democracia constitucional comprometida en cada acto cotidiano con la defensa de lo público, de los derechos humanos y del Abya Yala. “La igualdad es el alma de la libertad; de hecho, no existe sin ella”, nos decía hace más de cien años Frances Wright, en el marco de las luchas sufragistas y por la abolición de la esclavitud. Con este número, y con cada tarea que nos compete como Equipo Editorial, recuperamos sus palabras y las extendemos como bandera, defendiendo una igualdad cada vez más amplia, creativa e inclusiva de todo lo existente, como elemento vital para la libertad que no se compra ni se vende, la del buenvivir en comunidad. Se trata de un camino que involucra lo personal, pero que sólo puede efectivizarse en colectivo. Es un camino que hoy más que nunca requerimos cuidar, sostener y volver a sembrar solidaria y amorosamente. Mais um ano se encerra e nos encontramos em um estado de incerteza e perplexidade. Um retorno ruidoso e violento a narrativas que pensávamos ser do passado. Nosso país elegeu democraticamente uma força política de extrema direita neoconservadora e neoliberal, misógina e homofóbica, que afirmou publicamente que as desigualdades de gênero e todas as formas de violência de gênero são uma ficção, pura ideologia, um assunto privado. Uma força política que instalou, como parte das tendências globais, a premissa da liberdade como equivalente a mercados livres e propriedade. Uma liberdade que, levada a limites extremos, permite a compra e venda de órgãos ou a justificativa da privatização de bens comuns, como água, ar, terra, montanhas, lagos, mares e florestas, como a única maneira de desfrutá-los e cuidar deles. Uma força política que considera a educação pública - em particular, a educação universitária - como uma despesa desnecessária de um Estado considerado desproporcional às funções muito limitadas pelas quais, segundo sua perspectiva, ele é responsável. Eles argumentam que a educação universitária e a pesquisa científica deveriam estar nas mãos do capital privado, organizadas com base na oferta e na demanda, sem levar em conta as enormes desigualdades econômicas e populacionais que afetam as vinte e três províncias de nosso país. Nesse contexto, nosso trabalho editorial como uma revista feminista de uma universidade pública de Córdoba se torna essencial. Não se trata mais apenas de disseminar e divulgar as pesquisas, os debates e as prioridades de um setor social e político específico, mas de sustentá-los como pilares básicos e essenciais de uma democracia constitucional comprometida em cada ato diário com a defesa do público, dos direitos humanos e de Abya Yala. "A igualdade é a alma da liberdade; de fato, ela não existe sem ela", disse-nos Frances Wright há mais de cem anos, no contexto das lutas sufragistas e pela abolição da escravidão. Com esta edição, e com cada tarefa que nos cabe como Equipe Editorial, recuperamos suas palavras e as estendemos como uma bandeira, defendendo uma igualdade cada vez mais ampla, criativa e inclusiva de tudo o que existe, como um elemento vital para a liberdade que não pode ser comprada ou vendida, a liberdade da boa vida em comunidade. É um caminho que envolve o pessoal, mas que só pode ser realizado coletivamente. É um caminho que hoje, mais do que nunca, precisamos cuidar, sustentar e semear novamente em solidariedade e amor.
URI :	https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/275970
Otros identificadores :	https://revistas.unc.edu.ar/index.php/polemicasfeminista/article/view/43529
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