Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

logo CLACSO

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/245486
Título : Nenhum a menos na aula de matemática: representações sociais de inclusão de estudantes com deficiência visual e seus impactos na aprendizagem de razões trigonométricas
Autor : MAIA, Lícia de Souza Leão
SOUSA, Wilma Pastor de Andrade
http://lattes.cnpq.br/4578456189518357
http://lattes.cnpq.br/5352327267743842
Palabras clave : Educação inclusiva;Deficientes visuais;Representações sociais;Matemática – Estudo e ensino;UFPE - Pós-graduação
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Educacao
Descripción : ALVES, Evanilson Landim, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: LANDIM, E.
A quase universalização do Ensino Básico no Brasil promoveu o acesso das pesso-as com deficiência à escola, que deve assegurar a matrícula e garantir a todos con-dições equitativas de aprendizagem. É preciso ir além e superar a dicotomia de uma escola de qualidade para poucos e ineficaz para muitos. O acesso das minorias à escola, dentre essas, os estudantes com deficiência, exigiu nova compreensão da dinâmica escolar, principalmente, no sentido de ser um espaço que busca a garantia de direitos. É por esse caminho que a escola do século XXI deve seguir, sem que nenhum estudante fique para trás, por falta de acesso à sua linguagem. Diante des-se quadro, surgiu o nosso interesse por buscar resposta à questão: de que maneira a instituição escolar está compreendendo a inclusão nas aulas de Matemática dos estudantes com deficiência, em particular, dos estudantes com deficiência visual, e como essa compreensão pode afetar o ensino e a aprendizagem das razões trigo-nométricas? Dessa forma, a presente investigação foi organizada em dois estudos, a saber: Estudo 1 e Estudo 2. No Estudo 1, o propósito foi apreender e analisar as representações sociais de aprendizagem de pessoas com deficiência por estudantes e professores. Nessa etapa da pesquisa, recorreu-se à Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2003) na perspectiva da Teoria do Núcleo Central (ABRIC, 2000). A coleta dos dados deu-se por meio de um teste de associação livre, do qual participaram 1.008 estudantes sem deficiência, 22 estudantes com deficiência, 147 professores de disciplinas diversas e 167 professores de Matemática. No Estudo 2, analisou-se como estudantes cegos matriculados no Ensino Médio podem apropriar-se dos conceitos de razões trigonométricas: tangente, seno e cosseno. Para tal, foi vivenciada com seis estudantes cegos, uma proposta de ensino desses conceitos elaborada com base na Teoria dos Campos Conceituais (VERGNAUD, 1996). Os resultados apontaram que as intempéries e dificuldades identificadas na escola ain-da são utilizadas como justificativas ao fato de os estudantes com deficiência co-mumente evidenciarem desempenho inferior aos demais, sobretudo, em Matemáti-ca. Professores e colegas de classe desses estudantes apresentaram compreen-sões mais positivas do que aquelas identificadas ao longo da trajetória educacional das pessoas com deficiência. Entretanto, reconheceram as limitações da escola e os embaraços que têm dificultado a aprendizagem Matemática de todos os estudantes da classe. Entretanto, estamos a caminho de uma escola na qual todos aprendam, uma escola que não considere normal deixar pessoas para trás e se conforme ape-nas com as conquistas de uns em detrimento do fracasso de outros. Os efeitos das representações sociais sobre o fenômeno da deficiência no ensino e na aprendiza-gem das razões trigonométricas acentuaram que as dificuldades mencionadas com-prometem a aprendizagem do estudante cego, principalmente, pela falta de condi-ções da escola à educação equitativa. Por outro lado, as representações sociais vin-culadas historicamente à exclusão parecem perder força, sobretudo, na compreen-são das novas gerações. Apesar do esforço de grande parte dos professores, a in-clusão só será efetivada, de fato, a partir de maior envolvimento de toda a comuni-dade escolar e também, com a implementação de políticas públicas eficientes. Des-se modo, uma escola com nenhum a menos na aula de Matemática exige atenção e empenho de toda a comunidade escolar.
FACEPE
The “almost” universalization of Brazil’s basic education, promoted people’s access in schools that has disable students, that should ensure and guarantee to everyone equitable learning conditions. We need to go far and beyond, and overcome school’s quality dichotomy which is for minority, and ineffective for many. Minority access to school, among them, students with disabilities, required a new understanding of school dynamics, mainly in the sense of being a space that seeks the director's guar-antee. The 21st century schools should follow that path without any student being left behind, because of the lack of access to its language. In this context, our interest in answering the question has arisen: How school institution understands the inclusion of math’s class in disable students, especially, students with visual impairment, and how this understanding may affect teaching and the learning of trigonometric ratios? The present research was organized in two studies, for say: Study 1 and Study 2. In Study 1, sustained the purpose of apprehend and analyze the social representations of people’s disabilities learning process by students and teachers. At this stage of the research, we used the Theory of Social Representations (MOSCOVICI, 2003) from the perspective of the Central Nucleus Theory (ABRIC, 2000). Data were collected through a free association test, involving 1,008 students without disabilities, 22 disa-bilities students, 147 diverse disciplines teachers, and 167 math teachers. In Study 2, it was analyzed how students who were blind, in High School could relate better the trigonometric concepts subjects: tangent, sine and cosine. Due to this, a teaching proposal of these concepts was elaborated based on Conceptual Field Theory (VERGNAUD, 1996). The results indicated that inclemencies and difficulties identi-fied in the school’s environment are still used as justifications to the fact that students with disabilities commonly show inferior performance comparing to others, especially in Math. Teachers and classmates of these types of students presented more posi-tive understandings than those identified along the educational trajectory of disable ones. However, they recognized the limitations of the school and the embarrass-ments that have hampered in the Math learning among all of he students. However, we are on a journey of a school which all can learn, a school that doesn’t consider ordinary to leave people behind, being satisfied only by the achievements of some in detriment of other’s failure. The effects of social representations on deficiency phe-nomenon in both teaching and learning process related to trigonometric, have accen-tuated the mentioned difficulties which compromise the learning of those students who are blind, mainly due to the lack conditions that school possess on an equitable education. On the other hand, the social representations historically linked to exclu-sion seem to lose strength, especially, in new generation’s comprehension. Spite of all teacher’s struggles, inclusion will only be effective, with a greater involvement of the whole school community and the implementation of efficient public policies. By saying that, even a school with one less student in Math class, demands attention and effort from the entire academic community.
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/245486
Otros identificadores : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32352
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFPE - Cosecha

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.