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Título : O ensino de história na revista Nova Escola (1986-2002): cultura midiática, currículo e ação docente. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009.
Palabras clave : Historia;Currículo;Ação docente;Cultura midiática;Ensino de história;Revista Nova Escola
Editorial : Universidade Estadual de Londrina
Descripción : "O objetivo do presente trabalho é analisar como a revista Nova Escola elabora seu próprio modelo curricular, em época de transição paradigmática do ensino de história -considerando o recorte temporal de 1986 a 2002-, e de como os professores de história apropriam-se desse currículo. Por ser um impresso produzido na cultura midiática, o qual propõe facilitar e/ou traduzir os currículos oficiais para os professores, toma-se referenciais teóricos que possam dar condições de enfocá-lo como texto que procura realizar uma recodificação curricular e que é lido/interpretado conforme determinados códigos culturais. Entende-se que as mídias não impõem significados, assim como o sujeito não pode isentar-se de suas influências, portanto, perspectiva-se que essa revista tanto produz como é produzida pelo seu leitor e que este processo recursivo ocorre na inseparabilidade, tensão e articulação entre: materialidade (tipo de suporte da comunicação), conteúdo intelectivo (visão de mundo, concepção historiográfica e pedagógica da revista) e apropriação do leitor (interpretação e ações decorrentes da leitura da revista). No primeiro capítulo, destaca-se a materialidade da Nova Escola, que no período estudado ajustou-se aos modelos de leitura/interpretação do professor-leitor inserido na cultura midiática emergente. Para adequar-se ao leitor da cultura midiática, adotou-se, gradualmente, itens remissivos constituintes de hipertextualidade e, portanto, de hiperleitura, conferindo assim a ideia de atualidade, modernidade e inovação no próprio ato da leitura. Através de entrevista com professores de história, baseada na técnica de Grupo Focal, investigou-se a apropriação, ou melhor, os modelos de interpretação, bem como as práticas curriculares que derivam da leitura que estes sujeitos realizam da revista. Quanto ao que se denomina conteúdo intelectivo, Nova Escola integrou as discussões travadas em várias esferas sobre o ensino de história, contudo, sem apartar-se da finalidade de intervir no modo de pensar e de agir de seu leitor, apresentando os saberes e as práticas escolares que considerava válidos. Cotejando o discurso de Nova Escola e o currículo prescrito pelos órgãos envolvidos na política educacional, no segundo capítulo, destaca-se a forma como essa revista apresenta o ensino dehistória de 1986 a, mais ou menos, 1995, abarcando a historiografia marxista e a pedagogia histórico-crítica, então referenciais dominantes na reestruturação curricular do período pós-regime militar. No terceiro capítulo, seguindo a mesma metodologia, foi tomado o período de 1995 a 2002, momento em que Nova História e Construtivismo consistiam os referenciais dominantes na implementação dos Parâmetros Curriculares Nacionais e quando se discutia a necessidade de tornar o país competitivo diante da "globalização". Conclui-se que: se as formas de apresentação do discurso em Nova Escola podem ser avaliadas como modernas, porque são condizentes com o modelo interpretativo que caracteriza"
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/241031
Otros identificadores : 1984-3356
https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193317383026
Aparece en las colecciones: Centro de Letras e Ciências Humanas - CLCH/UEL - Cosecha

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