En el siguiente trabajo se intenta explorar algunas claves en relación al conocimiento y el abordaje de la violencia de género (VG)[1], teniendo en cuenta una perspectiva de género desde un espacio disciplinar como es la psicología, concretamente la psicología social. A partir de perspectivas de género y feministas (queer, postcoloniales e interseccionales), se analizan e intenta comprender diferentes dimensiones de la VG, buscando una mirada crítica y autoreflexiva. Será a partir de la exploración de dos recursos facilitados por estas perspectivas: las subjetividades y los discursos que atraviesan el fenómeno de la violencia, como llegaremos a conocer: la construcción social de las sexualidades y el género para y en la violencia, la conceptualización de la violencia de género y la construcción de víctimas-agresores. [1] Utilizaremos violencia de género porque se analiza el fenómeno desde el tratamiento que se da en las instituciones, a pesar de que entendemos que se trata de una violencia machista, es decir, que ambos términos se consideran equivalentes para denominar a esta violencia
In this work we explore some keys in relation to the knowledge and approach of gender violence (GV) taking into account feminists perspectives (queer, postcolonial and intersectional), from a disciplinary space such as social psychology. The objective of the present analysis will be to present how the institutions and their interventions approach the phenomenon of GV, taking into account positions of the psycho-social critique of gender and feminists (on subjectivities and discourses). The results are presented from the information on four crucial aspects emerging from such analysis: a) the concept of gender violence or sexist, b) the problematization of gender binarism in violence relationships, c) the construction of victim-aggressor identities and d) normative practices of institutional intervention.
Neste trabalho, tentamos explorar algumas chaves em relação ao conhecimento e abordagem da violência de gênero (GV) levando em consideração as perspectivas feministas (queer, pós-coloniais e interseqüentes), de um espaço disciplinar como a psicologia social. O objetivo da presente análise será apresentar como as instituições e suas intervenções abordam o fenômeno de GV, levando em consideração as posições da crítica psicossocial do gênero e das feministas (sobre subjetividades e discursos). Os resultados são apresentados a partir da informação sobre quatro aspectos cruciais emergentes de tais análises: a) o conceito de violência de gênero ou sexista, b) a problematização do binarismo de gênero nas relações de violência, c) a construção de identidades vítimas-agressoras e d) normativas Práticas de intervenção institucional.