This article describes the research developed with the objective of reducing secondary victimization in the child population, particularly that associated with sexual abuse and aggression. It presents a theoretical review of silence as a historical conception of childhood and child participation, and exposes the understanding of the construction of meanings from the constructivist perspective. In an initial approach and using a qualitative methodology, Philosophy Workshops were developed with 35 children from the fourth grade of Primary Education in Santiago, Chile. The production of dialogues was subjected to content analysis. The results indicate that children understand silence as a strategy of escape from difficulties and lack of expression of negative emotions. The word is the expression of happiness and mutual cooperation, but at the same time, they mean it as a source of pain and the imposition of others. In conclusion, it is necessary to generate new modes of relationship between the child and adult world, with the focus on developing new knowledge about the perceptions and expectations of the children themselves, and their needs.
Este artículo describe la investigación realizada con el objetivo de reducir la victimización secundaria en la población infantil, particularmente aquella asociada al maltrato y las agresiones sexuales. Se presenta una revisión teórica del silencio como concepción histórica de la infancia y de la participación infantil, y se expone la comprensión de la construcción de significados desde la perspectiva constructivista. Como una aproximación inicial y utilizando una metodología cualitativa, se desarrollaron Talleres de Filosofía con 35 niños y niñas de cuarto año de la Enseñanza Básica de Santiago, Chile. La producción de diálogos fue sometida a análisis de contenido. Los resultados indican que los/as niños/as entienden el silencio como estrategia de escape a dificultades e inexpresión de emociones negativas. La palabra es la expresión de felicidad y cooperación mutua, pero al mismo tiempo, la significan como fuente de dolor e imposición de otros. En conclusión, es necesario generar nuevos modos de relación entre el mundo infantil y el adulto, con el foco en desarrollar nuevos conocimientos sobre las percepciones y expectativas de los/as propios/as niños/as, y en sus necesidades.
Este artigo descreve a pesquisa desenvolvida com o objetivo de reduzir a vitimização secundária na população infantil, particularmente aquela associada ao abuso sexual e agressão. Apresenta uma revisão teórica do silêncio como uma concepção histórica da infância e da participação infantil e expõe a compreensão da construção de significados a partir da perspectiva construtivista. Em uma abordagem inicial e utilizando uma metodologia qualitativa, foram desenvolvidos Workshops de Filosofia com 35 crianças da quarta série do Ensino Fundamental em Santiago do Chile. A produção de diálogos foi submetida à análise de conteúdo. Os resultados indicam que as crianças compreendem o silêncio como uma estratégia de escapar das dificuldades e da falta de expressão de emoções negativas. A palavra é a expressão da felicidade e da cooperação mútua, mas, ao mesmo tempo, significa que ela é uma fonte de dor e a imposição dos outros. Em conclusão, é necessário gerar novos modos de relacionamento entre a criança eo mundo adulto, com o foco no desenvolvimento de novos conhecimentos sobre as percepções e expectativas das próprias crianças e suas necessidades.