Este artigo é fruto de uma pesquisa de mestrado em História em andamento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Propõe-se a estudar a formação de redes de compadrio na freguesia de Viamão no período colonial, com o objetivo de investigar a utilização do compadrio como estratégia de atuação e reprodução social naquela sociedade. A partir de um recorte que reuniu 31 registros de batismos, cujas mães eram mulheres em situação de cativeiro – negras e índias, escravas ou administradas - buscamos analisar como eram formadas suas redes relacionais e de que forma o compadrio era utilizado por estas mulheres. Para tanto, utilizamos registros de batismo, a fim de promover o mapeamento de tais redes, além de recorrer às ferramentas conceituais da metodologia da análise de redes sociais para fins de interpretação e análise dos resultados.
This article is the result of a Master's degree in History in progress at the Federal University of Rio Grande do Sul. It proposes to study the formation of compadrazgo networks in the parish of Viamão in the colonial period, with the objective of investigating the use of compadrazgo as a strategy of action and social reproduction in that society. From a clipping that gathered 31 baptismal records, whose mothers were captive women - black and Indian, slaves or managed - we sought to analyze how their relational networks were formed and how compadrazgo was used by these women. To do this, we use baptism records to promote the mapping of these networks, as well as to use the conceptual tools of the methodology of social network analysis for the purpose of interpretation and analysis of results.