Descripción:
Procede-se neste texto a apontamentos sobre a formação e o trabalho dos professores no Brasil, numa perspectiva marxista, o que nos leva a considerar o movimento histórico da formação social brasileira, em sua totalidade e contradições. Analisa-se que os professores sempre formaram uma categoria de trabalhadores “agrilhoada”, controlada. Compreende-se que a degradação e o controle da formação e trabalho dos professores, com as reformas dos governos FHC e, nos governos Lula com a introdução da EaD comprovariam a tese que Braveman formulou em sua obra Trabalho e capital monopolista – sobre a degradação do trabalho produtivo; que a tendência do capitalismo ao degradar, ao simplificar e desqualificar o trabalho, aumenta o controle sobre o processo de trabalho por meio da separação das atividades de concepção e execução. Assim, estar - se -ia alterando a natureza do trabalho dos professores e a necessária formação ficaria na posse de poucos e mais comprometida com a razão instrumental controlada, agora, pelas máquinas.