Este artigo apresenta uma reflexão sobre o papel das mídias digitais como artefatos da cultura contemporânea que contribuem na agência de novas imagens sobre sujeitos e grupos sociais historicamente estigmatizados, atuando na restauração de um imaginário social que possibilite problematizar os discursos e imagens vigentes. São apresentados três casos onde é possível realizar uma leitura política da e com a mídia e que ajudam a promover uma ressignificação histórico-cultural em relação aos diferentes contextos que representam. Diante deste cenário, perguntamo-nos qual o papel da escola e trabalhamos com uma concepção de escola possível, aberta e participativa, assumindo uma posição de diálogo na comunidade onde está inserida e com os sujeitos que a frequentam.