The article analyzes the act of naming elements of foods cultures as a way of safeguarding popular cultures. The food culture of cassava flour is analyzed from its nomination in two points separated by 434 years: the mentions in the Descriptive Treaty of Brazil, from 1587; and the Geographical Indication (GI), from 2021. Starting from language as a product of a series of transformations that occur over time, the analyzes focus on the implications of naming in the colonial period and nowadays, understanding it as an instrument for the preservation, protection and economic viability of the food culture of cassava flour.
El artículo analiza el acto de nombrar elementos de las culturas alimentarias de un pueblo como forma de salvaguardar las culturas populares. La cultura alimentaria de la harina de yuca se analiza desde su nominación en dos puntos separados por434 años: las menciones en el Tratado Descriptivo de Brasil, de 1587; y la Indicación Geográfica (IG), de 2021. Partiendo del lenguaje como producto de una serie de transformaciones que ocurren a lo largo del tiempo, se destacan las implicaciones dela nomenclatura en el período colonial y en la actualidad, entendiéndola como un instrumento para la conservación, protección y viabilidad económica de las culturas alimentarias de la harina de yuca.
O artigo analisa o ato de nomear elementos das culturas alimentares de um povo como forma de salvaguarda das culturas populares. Analisam-se as culturas alimentares da farinha de mandioca, a partir de sua nomeação em dois pontos separados por 434 anos: as menções no Tratado Descritivo do Brasil, de 1587; e a Indicação Geográfica (IG), de 2021. Partindo da língua como um produto de uma série de transformações que ocorrem ao longo do tempo, salientam-se as implicações do nomear no período colonial e nos dias atuais, entendendo-a como instrumento para preservação, proteção e viabilidade econômica das culturas alimentares da farinha de mandioca.