Frente às dificuldades encontradas no sistema educacional vigente, lançaremos sementes para um novo porvir, ressaltando as potencialidades de uma educação viva, entre vida, arte e conhecimento, presente na favela, enquanto corpo-território que tem sido reconfigurado pelo movimento de jovens mulheres e suas novas linguagens. O Hip-Hop (EUA), o Funk (Brasil) e o Slam (EUA) são movimentos socioculturais, políticos e educacionais que têm contribuído para o movimento refavela. A ideia é decodificar a gramática desses movimentos, propondo uma leitura desses novos tempos a fim de contribuir com um novo léxico (Cf. SILVA, 2018), a ser tracejado a partir da luta de mulheres negras face à opressão histórica e sexual que se transmutam por meio da arte, para analisarmos em que medida a busca emancipada da voz, com suas dinâmicas e nuances, subverte os modus operandi vigentes, que estão imbricados na intersecção entre a política da sobrevivência, a autodefinição e a política do empoderamento.
Faced with the difficulties found in the current educational system, we will sow seeds for a new future, highlighting the potential of a living education, between life, art and knowledge, present in the favela, as a body-territory that has been reconfigured by the young women's movement and its new languages. Hip-Hop (USA), Funk (Brazil) and Slam (USA) are sociocultural, political and educational movements that have contributed to the refavela movement. The idea is to decode the grammar of these movements, proposing a reading of these new times in order to contribute with a new lexicon (Cf. SILVA, 2018), to be traced from the struggle of black women in the face of transmuting historical and sexual oppression through art, to analyze to what extent the emancipated search for the voice, with its dynamics and nuances, subverts the current modus operandi, which are imbricated in the intersection between the politics of survival, self-definition and the politics of empowerment.
Ante las dificultades encontradas en el sistema educativo actual, lanzaremos las semillas de un nuevo futuro, destacando las potencialidades de una educación viva, entre vida, arte y conocimiento, presente en la favela, como cuerpo-territorio que ha sido reconfigurada por el movimiento de mujeres jóvenes y sus nuevos lenguajes. Hip-Hop (EEUU), Funk (Brazil) y Slam (EEUU) son movimientos socioculturales, políticos y educativos que han contribuido al movimiento refavela. La idea es decodificar la gramática de estos movimientos, proponiendo una lectura de estos nuevos tiempos para aportar un nuevo léxico (Cf. SILVA, 2018), desde la lucha de las mujeres negras ante la transmutación histórica y la opresión sexual a través del arte, para analizar hasta qué punto la búsqueda emancipada de la voz, con sus dinámicas y matices, subvierte el modus operandi actual, que se imbrica en la intersección entre las políticas de supervivencia, autodefinición y políticas de empoderamiento.