The article presents a conceptual structure aimed to understand socio-territorial processes to fully account the different levels and dimensions of habitat complexity, and to recognize tensions and fractures caused by the development model. We understand these processes at their micro and macropolitical scales, paying special attention to the second one for the analysis. Methodologically, this supposes a double critical cartography: an epistemic one, trying to recognize the scope of the macropolitical dimension in its definitions; and a territorial one, giving an account of the ways in which this matrix is expressed in Córdoba. The perspective offered by Boaventura de Sousa Santos, from the Epistemologies of the South, provides us with elements to deepen the analysis. The author's proposal, aimed at recognizing forms of epistemic occlusion, in the interplay that he proposes with the category of abyssal thought, will allow us to recognize territorialized forms of exclusion. Throughout the article we try to address the way in which the development model produces fragmentations in the notion of rural habitat, generating the propitious framework to generate public policies reduced to housing and, in broader terms, how that condition the sustainability of local ways of living, giving rise to the dominant macropolitical processes, articulated in agroindustrial extractivist practices.El artículo presenta un andamiaje conceptual orientado a comprender los procesos socio-territoriales para dar cuenta de manera integral los diferentes niveles y dimensiones de la complejidad del hábitat, y reconocer tensiones y fracturas provocadas en el marco del modelo de desarrollo. Entendemos estos procesos en sus escalas micro y macropolíticas, atendiendo especialmente a las segundas en el análisis. Metodológicamente, esto supone una doble cartografía crítica: una epistémica, procurando reconocer los alcances de la dimensión macropolítca en sus definiciones; y una territorial, dando cuenta de los modos en que esa matriz se expresa en Córdoba. La perspectiva ofrecida por Boaventura de Sousa Santos, desde las Epistemologías del Sur, nos brinda elementos para profundizar en el análisis. La propuesta del autor, orientada a reconocer formas de oclusión epistémica, en el interjuego que propone con la categoría de pensamiento abisal, nos permitirá reconocer formas de exclusión territorializadas. A lo largo del artículo procuramos abordar la manera en que el modelo de desarrollo produce fragmentaciones en la noción de hábitat rural, generando el marco propicio para generar políticas públicas de corte viviendista y que, términos más amplios, condicionan el sostenimiento de las formas de habitar locales, haciendo lugar a los procesos macropolíticos dominantes, articulados en prácticas extractivistas agroindustriales.O artigo apresenta um andaime conceptual destinado a compreender os processos sócio-territoriais a fim de dar conta de forma abrangente dos diferentes níveis e dimensões da complexidade do habitat, e de reconhecer tensões e fracturas provocadas no quadro do modelo de desenvolvimento. Compreendemos estes processos nas suas escalas micro e macro-políticas, prestando especial atenção a estas últimas na análise. Metodologicamente, isto implica uma dupla cartografia crítica: uma epistémica, procurando reconhecer o alcance da dimensão macro-política nas suas definições; e uma territorial, tendo em conta as formas como esta matriz é expressa em Córdoba. A perspectiva oferecida por Boaventura de Sousa Santos, a partir das Epistemologias do Sul, fornece-nos elementos para aprofundar a nossa análise. A proposta do autor, destinada a reconhecer formas de oclusão epistémica, na interacção que propõe com a categoria do pensamento abissal, permitir-nos-á reconhecer formas de exclusão territorializada. Ao longo do artigo procuramos abordar a forma como o modelo de desenvolvimento hegemónico produz fragmentações na noção de habitat rural, gerando um quadro favorável à geração de políticas públicas de carácter habitacional e que, em termos mais gerais, condicionam a sustentabilidade das formas locais de habitar, abrindo espaço para os processos macropolíticos dominantes, articulados em práticas extractivistas agro-industriais.