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Lugares, tradições e rostos: máscaras no carnaval de Pernambuco objetos que falam sem calar sujeitos

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dc.contributor NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes
dc.contributor BRANQUINHO, Fátima Teresa Braga
dc.creator COSTA, Maria das Graças Vanderlei da
dc.date 2015-03-11T14:02:15Z
dc.date 2015-03-11T14:02:15Z
dc.date 2013-12-09
dc.date.accessioned 2022-04-04T18:42:45Z
dc.date.available 2022-04-04T18:42:45Z
dc.identifier https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11905
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167266
dc.description Dentre as diversas brincadeiras que compõem o Carnaval pernambucano, os folguedos dos mascarados destacam-se pela riqueza imagética: uma tradição viva que envolve brincantes, moradores e visitantes. Um perene processo de formação, transformação e ampliação de grupos insere os participantes em uma lógica de identificação com o movimento da Cultura da Tradição. O universo simbólico e a estética que cercam os folguedos marcam a memória dos indivíduos e dos lugares, acionando construções identitárias em função da visibilidade dos mascarados, que se tornam representantes das cidades. A máscara é elemento primordial para a formação de uma teia de entendimentos sobre as relações que constroem a dinâmica das brincadeiras. Seguindo uma opção teórico-metodológica pautada nos direcionamentos da teoria ator-rede, no âmbito da Antropologia das Ciências e das Técnicas, reconheci a máscara como objeto-sujeito e visualizei a existência de uma rede sociotécnica que a envolvia. As máscaras narraram histórias sobre mudanças e permanências, amenidades e controvérsias, sob a égide de uma tradição compartilhada. Formatando a Cartografia das máscaras nos 185 municípios de Pernambuco, escolhi como referencial empírico, para um maior aprofundamento da pesquisa, as centenárias brincadeiras dos Papangus de Bezerros e dos Tabaqueiros de Afogados da Ingazeira. Bezerros, conhecida como a Terra dos Papangus, vivencia um grandioso Carnaval: um espetáculo de proliferação de imagens, propagado pela indústria cultural e de turismo. Os Tabaqueiros têm uma visibilidade ainda restrita ao âmbito local, porém ampliada a cada ano, num processo de reconhecimento da importância da brincadeira. O estalido dos chicotes, o silêncio enigmático dos brincantes, a beleza e criatividade das fantasias, o som dos chocalhos e a força das máscaras despertam sentimentos e provocam emoções. Partindo das peculiaridades dos lugares onde se desenvolvem os folguedos, segui uma trajetória construída sobre os alicerces das recorrências temáticas que afloraram do intenso trabalho etnográfico e auxiliaram o direcionamento de meu olhar. O segredo, o medo, a vaidade e o prazer foram como fios que desenharam uma manta de conhecimento e entendimento, bordando a vida e a história dos brincantes, dos lugares e das máscaras.
dc.description Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
dc.format application/pdf
dc.format application/pdf
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dc.language por
dc.publisher Universidade Federal de Pernambuco
dc.rights Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rights http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subject Carnaval
dc.subject Imaginário
dc.subject Estética
dc.subject Tradição
dc.subject Máscara
dc.subject Memória
dc.subject Identidade
dc.subject Identificação
dc.subject Ator-Rede
dc.title Lugares, tradições e rostos: máscaras no carnaval de Pernambuco objetos que falam sem calar sujeitos
dc.type doctoralThesis


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