This paper analyses cultural representations of body from the point of view of the Cultural Studies. Such perspective facilitates the understanding that the education is developed through a multiplicity of spaces and cultural products, not limited to the school. This study stems from the observations accomplished in a classromof Sciences of a course for adults/workers/steel workers, for an analysis of the discourses (media, science, religion etc.) that has been emphasizing the whiteness (the "white race") as the norm to be proceeded. The main argument is that the hegemonic cultural representations (here, the one of whiteness) presented by these different discourses are producing black identities folded to the whiteness.
Este artigo analisa representações culturais de corpo a partir da perspectiva dos Estudos Culturais. Tal campo de estudos possibilita o entendimento de que a educação se dá através de uma multiplicidade de espaços e produtos culturais, não se limitando à escola. O estudo aqui apresentado parte das observações realizadas em uma sala de aula de ciências de um curso supletivo para adultos/as trabalhadores/as metalúrgicos, para uma análise dos discursos (mídia, ciência, religião etc.) que vêm enfatizando a branquidade (a "raça branca") como a norma a ser seguida. O argumento principal é o de que as representações culturais hegemônicas (aqui, a de branquidade) apresentadas por estes diferentes discursos estão produzindo identidades negras dobradas à branquidade.