Repositorio Dspace

BR-319: A coloniality space on the new Amazon frontiers

Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creator da Silveira Rodrigues, Marcelo
dc.date 2022-01-13
dc.date.accessioned 2022-03-25T14:06:37Z
dc.date.available 2022-03-25T14:06:37Z
dc.identifier https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/95095
dc.identifier 10.15446/ma.v13n1.95095
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/123360
dc.description With the use of sociological concepts and categories, this article aims to understand how theAmazon region has been a locus of the capitalist/modernizing logic actions for decades so far, andhow these are still present today through the use of new strategies and terms to try to conceal thereal intentions and results of these actions. In this sense, the examination of the current conditionof repaving project/process of BR-319, the road that connects Manaus to Porto Velho, is aprivileged object to understand these actions and their results. The methodological approach istheoretical and qualitative. And the article is structured first focused on two central sociologicalconcepts for such task. Through José de Souza Martins writing’s, - it seeks to demonstrate how thisroad can be understood as a classical frontier space. And Anibal Quijano helps to understand thecoloniality process expressed in these modernizing projects. After the conceptual understanding,the article takes secondary data about the road, from journalistic and scientific articles, officialdocuments, and other kinds, to make an articulation between the historical and contemporarycondition of two communities along the road axis – Vila de Realidade and Comunidade de SãoSebastião do Igapó Açu. This whole effort serves to demonstrate how certain historical and socialconditions, even if updated to the current discursive demands, are maintained and reproduced inthe contemporary Brazilian Amazonian reality. en-US
dc.description Este artículo tiene como objetivo, mediante el uso de conceptos y categorías sociológicas,comprender cómo la región amazónica ha sido un locus de acción de la lógica capitalista/modernizadora durante décadas, y cómo sigue presente en la actualidad mediante el uso denuevas estrategias y lenguajes en un intento por ocultar las verdaderas intenciones y resultadosde estas acciones. En este sentido, la observación del estado actual del proyecto/proceso derepavimentación de la carretera que une Manaus con Porto Velho, la BR-319, es un espacioprivilegiado en el sentido de comprensión de los resultados de estas acciones. Por tanto, elenfoque metodológico es teórico y cualitativo. En primera instancia, el artículo se centra endos conceptos sociológicos centrales para tal empeño. A través de los escritos de José de SouzaMartins buscamos demonstrar cómo la BR-319 puede entenderse como un espacio clásico defrontera. Anibal Quijano, en cambio, nos ayuda a comprender los procesos de colonialidadexpresados en estos proyectos modernizadores. Posteriormente, el artículo utiliza datossecundarios sobre la carretera, desde artículos periodísticos y científicos, documentos, entreotros, hasta una articulación entre la condición histórica y contemporánea de dos comunidadesa lo largo del camino: Vila de Realidade y la Comunidade de São Sebastião do Igapó Açu.Este esfuerzo sirve para demonstrar cómo ciertas condiciones históricas y sociales, aunqueactualizadas a las demandas discursivas actuales, se mantienen y reproducen en la realidadamazónica brasileña contemporánea. es-ES
dc.description O presente artigo, visa por meio da utilização de conceitos e categorias sociológicas, compreendercomo a região amazônica é um locus de ação da lógica capitalista/modernizante há décadas e comoisso se faz presente ainda hoje a partir do uso de novas estratégias e linguagens, na tentativa deescamotear as reais intenções e resultados advindos destas ações. Nesse sentido, a observação daatual condição do projeto/processo de repavimentação da estrada que liga Manaus a Porto Velho, aBR-319, se mostra um espaço privilegiado no sentido da compreensão e dos resultados dessas ações.Para tanto, a abordagem metodológica é teórica e qualitativa. Assim, primeiro o artigo se debruçasobre dois conceitos sociológicos centrais para tal empreitada. Por meio dos escritos de José deSouza Martins busca-se, demonstrar como a BR-319 pode ser entendida como um clássico espaçode fronteira. Já Anibal Quijano nos ajuda a compreender os processos de colonialidade expressosnesses projetos modernizantes. Passada a compreensão conceitual, o artigo se utiliza de dadossecundários sobre a estrada, desde artigos jornalísticos, científicos, documentos dentre outros para,numa articulação entre a condição histórica e contemporânea de duas comunidades do eixo daestrada - Vila de Realidade e a Comunidade de São Sebastião do Igapó Açu. Esse esforço serve parademonstrar como certas condições históricas e sociais, mesmo que atualizadas para as demandasdiscursivas atuais, se mantêm e se reproduzem na realidade amazônica brasileira contemporânea. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Universidad Nacional de Colombia - Sede Amazonia - Instituto Amazónico de Investigaciones (IMANI) - Universidade Federal do Amazonas (UFAM) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) es-ES
dc.relation https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/95095/82440
dc.relation /*ref*/AMAZONAS. (2021). ADAF terá escritório no Distrito de Realidade, em Humaitá. Manaus: Agência Amazonas. http://agenciaamazonas.am.gov.br/noticias/adaf-tera-escritorio-no-distrito-de-realidade-em-humaita/.
dc.relation /*ref*/ALONSO, A. (2016). Métodos qualitativos de pesquisa: uma introdução. In: ABDAL, A. et al. (Orgs), Métodos de pesquisa em Ciências Sociais: Bloco Qualitativo (pp. 08-23). São Paulo: Ed. Sesc São Paulo/Cebrap.
dc.relation /*ref*/AZAMBUJA, T. C., Chagas, J. C. N. e Ferreira, F. D. (2018). Teçume-Igapó: mulheres unidas pela Amazônia. Inclusão Social, 12(1), 172-182.
dc.relation /*ref*/BECKER, B. (1988). Significância contemporânea da fronteira: uma interpretação geopolítica a partir da Amazônia Brasileira. In: Aubertin, C. (Eds.), Fronteiras (pp. 60-89). Brasília-Paris: Ed. Unb-Orston.
dc.relation /*ref*/BECKER, B. (2005). Fronteiras amazônicas no início do século XXI. In: Forline, Louis; Murrieta, R. e Vieira, I. (Eds.), Amazônia: além dos 500 anos. (pp. 473-500). Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi.
dc.relation /*ref*/BOURDIEU, P. (2005). O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
dc.relation /*ref*/BRIANEZI, T. (2005). INCRA cria projeto agroextrativista ao longo da BR-319. Brasília: Agencia Brasil, agosto. 2005. http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2005-08-09/incra-cria-projeto-agroextrativista-ao-longo-da-br-319.
dc.relation /*ref*/BRUM, A. J. (2009). O Desenvolvimento Econômico Brasileiro. Ijuí: Ed. UNIJUÍ.
dc.relation /*ref*/CASTRO, E. (2012). Amazônia: sociedade, fronteiras e políticas. Cadernos CRH, 25(64), 9-16. https://doi.org/10.1590/S0103-49792012000100001
dc.relation /*ref*/COELHO, M. E. (2010). BR-319: rumo à realidade. O Eco Amazônia. Rio de Janeiro: Oeco, dezembro https://www.oeco.org.br/oecoamazonia/br-319-rumo-a-realidade/.
dc.relation /*ref*/CORREA, R. L. (1987). A periodização da rede urbana da Amazônia. Revista Brasileira de Geografia, Ano 49, No. 3, 39-68.
dc.relation /*ref*/COSTA, M. S. B. (2017). O Ambiente e a Castanha-do-brasil (Bertholletia Excelsa Bonpl.) na Comunidade São Sebastião do Igapó Açu: Um Estudo na RDS Igapó Açu, Borba-AM. (Dissertação de Mestrado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia) . Universidade Federal do Amazonas.
dc.relation /*ref*/COSTA, S., Alonso, A. e Tamioka, S. (2001). Modernização negociada: expansão viária e riscos ambientais no Brasil. Brasília: Ed. IBAMA.
dc.relation /*ref*/DOUROJEANI, M. J. (1995). Evaluación ambiental de proyectos de carretera en la Amazonia. In: Seminario Regional de Evaluación Ambiental de Proyectos de Desarrollo en la Amazonia. Tratado de Cooperación Amazónica/Banco Mundial. Tarapoto, https://www.academia.edu/5684600/Evaluacion_ambientalde_proyectos_de_carreteras_en_la_Amazonia.
dc.relation /*ref*/ELIAS, N. (2011). O processo civilizador (Vol. 1): uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar.
dc.relation /*ref*/ENGESPRO. e DNIT. (2020). BR-319: Estudo de Impacto Ambiental – Segmento do km 250,00 ao km 655,70. Brasília/Rio de Janeiro: DNIT.
dc.relation /*ref*/FALEIROS, G. (2018). BR-319: Bem-vindo à Realidade. Amazônia Real/Infoamazônia. Manaus. 6:44 min. https://www.youtube.com/watch?v=DLALJUekbW8.
dc.relation /*ref*/FARIAS, S. K. P., Costa, G. S. e Silva, E. A. (2018). Colonialidade e eurocentrismo: “carreteras” para um estudo da história da sociologia do Peru. In: Castro, E. Pinto, R. F. (Eds.). Decolonialidade e sociologia na América Latina (pp. 191-210) Belém: NAEA-UFPA.
dc.relation /*ref*/FEARNSIDE, P. M. e Graça, P. M. (2009). BR-319: a rodovia Manaus-Porto Velho e o impacto potencial de conectar o arco do desmatamento à Amazônia central. Novos Cadernos NAEA, 12(1), 19-50. https://doi.org/10.5801/ncn.v12i1.241
dc.relation /*ref*/GIANTURCO, A. (2018). A ciência da política: uma introdução. Rio de Janeiro: Forense.
dc.relation /*ref*/HENRIQUES, I. C. (2014) Colônia, Colonização, Colonial e Colonialismo. In: Sansone, L. e Furtado, C. A. (Eds), Dicionário crítico das ciências sociais dos países de fala oficial portuguesa (pp. 45-58). Salvador: EDUFBA.
dc.relation /*ref*/IANNI, O. (1979). Ditadura e agricultura – O desenvolvimento do capitalismo na Amazônia: 1964-1978. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira.
dc.relation /*ref*/IANNI, O. (1996). A sociologia de Florestan Fernandes. Estudos Avançados, 10(26), 25-33. https://doi.org/10.1590/S0103-40141996000100006
dc.relation /*ref*/INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP. (2010). Censo Escolar. Brasília: Mec.
dc.relation /*ref*/INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP. (2020). Censo Escolar. Brasília: Mec.
dc.relation /*ref*/JONHSON, A. G. (1997). Dicionário de Sociologia: Guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar.
dc.relation /*ref*/LOUREIRO E. SILVA, K. I. (2019). A influência da reabertura BR-319 na comunidade Democracia no município de Manicoré (Dissertação de Mestrado em Agronomia Tropical). Universidade Federal do Amazonas.
dc.relation /*ref*/MARTINS, J. S. (1996). O tempo da fronteira: retorno à controvérsia sobre o tempo histórico da frente de expansão e da frente pioneira. Tempo Social. Revista de Sociologia, 8(1), maio. https://doi.org/10.1590/ts.v8i1.86141
dc.relation /*ref*/MARTINS, J. S. (2012). Uma sociologia da vida cotidiana. São Paulo: Ed. Contexto.
dc.relation /*ref*/MARTINS, J. S. (2020). Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Ed. Contexto.
dc.relation /*ref*/PACHECO DE OLIVEIRA, J. (1979). O caboclo e o brabo. In: Silveira, Ênio. et al. (Eds.), Encontros com a civilização brasileira (pp. 101-140) Rio de Janeiro: Civilização brasileira.
dc.relation /*ref*/PACHECO DE OLIVEIRA, J. (2016). O nascimento do Brasil e outros ensaios: ‘Pacificação’, regime tutelar e formação de alteridade. Rio de Janeiro: Ed. Contra Capa.
dc.relation /*ref*/PINTO, R. F. (1999). Geografia do exótico. Leituras da Amazônia. Revista Internacional de Arte e Cultura. Ano 1. No 1.
dc.relation /*ref*/PORTO-GONÇALVES, C. W. e Quental, P. A. (2012). Colonialidade do poder e os desafios da integração regional na América Latina. Polis, 31. https://doi.org/10.4067/S0718-65682012000100017
dc.relation /*ref*/QUIJANO, A. (1992). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. Perú Indígena, 13(29), 201-246.
dc.relation /*ref*/QUIJANO, A. (2005). Dom Quijote e os moinhos de vento na América Latina. Estudos Avançados – Dossiê América Latina, 19(55). https://doi.org/10.1590/S0103-40142005000300002
dc.relation /*ref*/QUIJANO, A. (2011). Colonialidad del poder y clasificación social. Cuestiones y horizontes, 3(5), 285-327. http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20140506032333/eje1-7.pdf.
dc.relation /*ref*/QUIJANO, A. and Wallerstein, I. (1992). Americanity as a concept, or the Americans in the modern world-system. International Social Science Journal, 134,617-627.
dc.relation /*ref*/RAPOZO, P., Randaelli, A. e Silva, R. C. (2019). Invisibilidades e Violências nos conflitos socioambientais em terras indígenas da microrregião do Alto Solimões, Amazonas Brasil. Mundo Amazónico, 10(2), 11-37. https://doi.org/10.15446/ma.v10n2.67141
dc.relation /*ref*/REZENDE, M. G. G., Fraxe, T. J. P. e Costa, M. S. B. (2018). Redes sociopolíticas e territorialidade na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu (AM, Brasil). Novos Cadernos NAEA, 12(1), 257-274. https://doi.org/10.5801/ncn.v21i1.4980
dc.relation /*ref*/RODRIGUES, M. S. (2013). Civilização do Automóvel – a BR-319 e a opção rodoviarista brasileira. Manaus: Edua.
dc.relation /*ref*/SANSOLO, D. G. (2020). Unidade de conservação, rodovia e território: uma análise da relação entre BR 319 e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó Açú, Amazonas, Brasil. Sociedade & Natureza, 32, 210-224. https://doi.org/10.14393/SN-v32-2020-46996
dc.relation /*ref*/SANTOS, B. S. (2006). A gramática do tempo: por uma nova cultura política. São Paulo: Cortez.
dc.relation /*ref*/SCHERMA, M. A. (2012). As fronteiras nas relações internacionais. Revista Monções, 1(1), 102-132.
dc.relation /*ref*/SCHWARCZ, L. K. M. (2005). Questões de Fronteira: Sobre uma antropologia da história. Novos Estudos, 72, 119-135. https://doi.org/10.1590/S0101-33002005000200007
dc.relation /*ref*/TORRES, M. (2005). Fronteiras, um eco sem fim – considerações sobre a ausência do Estado e exclusão social nos municípios paraenses do eixo da BR-163. In: Torres, M. (Org.), Amazônia Revelada: os descaminhos ao longo da BR-163 (pp. 271-320). Brasília: CNPq.
dc.relation /*ref*/VELHO, O. G. (2009a). Capitalismo autoritário e campesinato: um estudo comparativo da fronteira em movimento. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais. https://doi.org/10.7476/9788599662922.0004
dc.relation /*ref*/VELHO, O. G. (2009b). Frentes de expansão e estrutura agrária: estudo do processo de penetração numa área da Transamazônica. Rio de Janeiro: Centro Eldestein de Pesquisas Sociais. https://doi.org/10.7476/9788599662915
dc.relation /*ref*/WITKOSKI, A. C. (2010). Terras, florestas e águas de trabalho: Os camponeses amazônicos e as formas de uso de seus recursos naturais. São Paulo: Annablume.
dc.rights Derechos de autor 2022 Marcelo da Silveira Rodrigues es-ES
dc.rights https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 es-ES
dc.source Mundo Amazónico; Vol. 13 Núm. 1 (2022): enero-junio; e95095 es-ES
dc.source Mundo Amazónico; Vol. 13 No. 1 (2022): January-June; e95095 en-US
dc.source Mundo Amazónico; v. 13 n. 1 (2022): Janeiro-junho; e95095 pt-BR
dc.source 2145-5082
dc.source 2145-5074
dc.subject BR-319 pt-BR
dc.subject Amazônia pt-BR
dc.subject Fronteira pt-BR
dc.subject Colonialidade pt-BR
dc.subject Desenvolvimento pt-BR
dc.subject BR-319 en-US
dc.subject Amazon en-US
dc.subject Frontier en-US
dc.subject Coloniality en-US
dc.subject Development en-US
dc.subject BR-319 es-ES
dc.subject Frontera es-ES
dc.subject Colonialidad es-ES
dc.subject Desarrollo es-ES
dc.subject Amazonia es-ES
dc.title BR-319: A coloniality space on the new Amazon frontiers en-US
dc.title BR-319: Un espacio de colonialidad en las nuevas fronteras Amazónicas es-ES
dc.title BR-319: Um espaço de colonialidade nas novas fronteiras amazônicas pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion


Ficheros en el ítem

Ficheros Tamaño Formato Ver

No hay ficheros asociados a este ítem.

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem

Buscar en DSpace


Búsqueda avanzada

Listar

Mi cuenta