This Article uses the command relations of the colonial rulers in Nueva Granada from 1729 to 1818 in order to analyze the dynamics of socio-spatial differentiation in the Pacific (Choco and South) and its regional configuration as a mining border of the government of Popayan. Initially, different records existing in said source were traced and afterwards several substantive issues were identified that had to do with the challenges of the Spanish Empire in its attempt to redefine colonial order which can be summarized as follows: The contradiction between the bourbon ideals of modernization and the complete dependency of the gold mining on slave work; tensions between colonial tax authorities and the provincial slaveholding elites, and the disagreements with regards to controlling that border with regards to the security logistics sought by the imperial center  or according with the interests of the Popayan elites who wanted to foment the slaveholding society. In the midst of these contradictory circumstances, slaves were at the epicenter of that border slavery system while its dissolution was being announced. However, slaves are one of the most tenuous records in the documents that were researched in this study as they are precisely the subject that boosted the entire slaveholding system. Aware of this opacity, and with contrastive purposes, relevant aspects of the social life of blacks, both free and enslaved, are pointed out, in regards with their daily life and their socio-demographic structure.Este artículo utiliza las relaciones de mando de los gobernantes coloniales en la Nueva Granada de 1729 a 1818, para analizar las dinámicas de diferenciación socioespacial en el Pacífico (Chocó y Sur) y su configuración regional como frontera minera de la gobernación de Popayán. Inicialmente se rastrean distintos registros presentes en dicha fuente y después se identifican varias cuestiones de fondo relacionadas con los desafíos del Imperio español en su intento de redefinir el orden colonial. Los cuales se pueden sintetizar así: la contradicción entre los ideales modernizantes borbónicos y la absoluta dependencia de la minería del oro con base en el trabajo esclavo; las tensiones entre las autoridades coloniales fiscalistas y las élites provinciales esclavistas, y los desencuentros en cuanto al control de esa frontera según las lógicas de seguridad ambicionadas por el centro imperial o de acuerdo con los intereses de las élites de Popayán que pretendían profundizar la sociedad esclavista. En medio de estas circunstancias contradictorias, los esclavos constituyeron el epicentro de ese sistema esclavista de frontera, al tiempo que anunciaban su disolución. Sin embargo, los esclavos son uno de los registros más tenues en los documentos investigados en este estudio, cuando se trata precisamente del sujeto que dinamizaba todo el sistema esclavista. Conscientes de esa opacidad, con fines contrastivos se indican aspectos relevantes de la vida social de los grupos negros, esclavizados y libres, tanto en lo que tiene que ver con su diario vivir como en relación con su estructura sociodemográfica.Este artigo utiliza as relações de mando dos governantes coloniais na Nueva Granada de 1729 a 1818 para analisar as dinâmicas de diferenciação sócio-espacial no Pacífico (Chocó e Sul) e sua configuração regional como fronteira de mineração da governação de Popayán. Inicialmente, investigam-se diferentes registros presentes nessas fontes e depois se identificam várias questões de fundo relacionadas com os desafios do Império espanhol em sua tentativa de redefinir a ordem colonial. Os quais podem ser sintetizados da seguinte forma: as contradições entre os ideais modernizadores da restauração Bourbon e a absoluta dependência da mineração de ouro baseada no trabalho escravo; as tensões entre as autoridades coloniais fiscalistas e as elites provinciais escravistas, e os desencontros no que se refere ao controle dessa fronteia segundo as lógicas de segurança ambicionadas pelo centro imperial ou de acordo com os interesses das elites de Popayán que pretendiam espalhar a sociedade escravista. Dentro dessas circunstâncias contraditórias, os escravos constituíram o epicentro desse sistema escravista de fronteira, ao mesmo tempo que anunciavam sua dissolução. Mesmo assim, os escravos são um dos registros mais tênues nos documentos pesquisados neste estudo, quando se trata precisamente do sujeito que dinamizava todo o sistema escravista. Conscientes dessa opacidade, com fins contrastivos, indicam-se aspetos relevantes da vida social dos grupos negros, escravizados e livres, tanto no que tem a ver com seu diário viver como em relação a sua estrutura sociodemográfica.