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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorSILVA, Nelson Pedro-
dc.date2016-01-31-
dc.date.accessioned2022-03-21T17:32:09Z-
dc.date.available2022-03-21T17:32:09Z-
dc.identifierhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/5778-
dc.identifier10.36311/1984-1655.2015.v7n2.p04-34-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71263-
dc.descriptionO construtivismo piagetiano tem se prestado a equívocos. Como Piaget não é um teórico de fácil compreensão, iniciantes costumam ter acesso à sua obra mediante fonte secundária. Geralmente, são livros que fazem uma síntese dos pontos essenciais e os apresentam em linguagem compreensível. Considerando tal aspecto, analisamos uma dessas obras. Os resultados apontaram que, no texto analisado: 1) não é dada a devida importância ao papel da interação no desenvolvimento e ao papel do sujeito; 2) o uso da expressão “fatores maturacionais” subsidia a ideia de que Piaget é inatista, o que é um equívoco; 3) afirma-se que o sujeito conhece o mundo, mas, para Piaget, ele o constrói conforme suas estruturas e interesses; 4) não se mencionou que o sujeito só constrói a si mesmo e o mundo quando o estímulo torna-se observável para ele; 5) não se trata de o sujeito conhecer o mundo, mas de construí-lo; 6) a aquisição de conhecimento é um processo que pode ocorrer durante toda a vida do sujeito e não somente na infância e início da adolescência; 7) Piaget não desconsidera a interação social e, tampouco, atribui-lhe peso reduzido no desenvolvimento, como sugerido; 8) em relação à equilibração, ao dissertar-se sobre os mecanismos responsáveis (assimilação e acomodação) pelo processo de equilibração, não se indica o sujeito, o que pode levar o aprendiz a inferir que eles dependem da vontade dele; 9) insinua-se que Piaget coloca o sujeito a fórceps em fases; 10) ao se afirmar que “o desenvolvi-mento passa” acaba-se contribuindo para que os aprendizes vejam Piaget como inatista; 11) não se sublinha que, para Piaget, a inteligência sensório-motora é essencialmente prática; 12) sugere-se equivocadamente que, em determinada idade, a criança apresentará certa inteligência e até moralidade; 13) não se menciona que não há meios de se garantir que os estímulos apresentados serão vistos como desafios pelos indivíduos; 14) sugere-se que Piaget deu pouca importância ao aprendizado, mas ele apenas se mostrou contrário a certas ilusões pedagógicas, como a do controle sobre a aprendizagem; 15) afirma-se que Piaget considera só o desenvolvimento ou lhe atribui papel de primazia, quando, na verdade, ele propõe uma dialética entre desenvolvimento e aprendizagem. Concluímos que a obra analisada minimizou o sujeito psicológico, reafirmando, assim, certa visão inatista, retirando a originalidade da teoria piagetiana, bem como seus atributos de teoria da possibilidade, estruturalista, genética, construtivista e interacionista.pt-BR
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherFaculdade de Filosofia e Ciênciaspt-BR
dc.relationhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/5778/3949-
dc.sourceSchème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas; v. 7 n. 2 (2015); 04-34pt-BR
dc.source1984-1655-
dc.source10.5555/repeg.v7i2-
dc.subjectPiaget; Epistemologia Genética; Psicologia Genética; Psicologia do Desenvolvimento.pt-BR
dc.titleALGUNS EQUÍVOCOS EM RELAÇÃO À EPISTEMOLOGIA E PSICOLOGIA GENÉTICASpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Aparece en las colecciones: Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC/UNESP - Cosecha

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