Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71184
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.creator | Silva, Nelson Pedro | - |
dc.date | 2013-01-15 | - |
dc.date.accessioned | 2022-03-21T17:32:02Z | - |
dc.date.available | 2022-03-21T17:32:02Z | - |
dc.identifier | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/2408 | - |
dc.identifier | 10.36311/1984-1655.2012.v4n2.p3-25 | - |
dc.identifier.uri | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71184 | - |
dc.description | No presente artigo, apresentamos análise de equívocos cometidos em relação à epistemologia e à psicologia genéticas. Amparamo-nos, para fazê-la, em ensaio publicado em periódico brasileiro sobre a constituição do sujeito infantil e a teoria piagetiana. Objetivamos contribuir para resgatar a “verdade” da teoria piagetiana e oferecer subsídios aos leitores para que não reproduzam tais erros ou se deparem com sentidos diferentes dados a uma mesma teoria. Quanto à análise, os autores do artigo afirmaram que o homem é fruto das diversas etapas e fases desenvolvimentistas. Todavia, ao buscar explicar como as estruturas lógicas tornam-se necessárias, Piaget afirmou não ter inventado nada. Ele e seus colaboradores concluíram ser a constituição das estruturas operatórias fruto da interação do sujeito com o meio, desde que ele tenha condições e demande esse relacionamento. Dessa forma, se ele rotulou momentos da psicogênese cognitiva, foi por ter verificado que os sujeitos, nessa interação com o meio, acabavam por construir maneiras qualitativamente diferentes de compreender e de lidar com o real. Logo, Piaget não buscou colocar a fórceps os indivíduos em fases ou períodos. Outro erro é considerar Piaget adepto do par normalidade/anormalidade. Suas inquietações são de ordem epistemológica e, se ele chegou a formular uma psicologia, foi com o objetivo de dar fundamento científico a sua teoria do conhecimento. Outra confusão é dizer que Piaget equiparou as crianças aos povos primitivos. Ele declarou, apenas, que a necessidade de se relacionar com o meio é igual tanto para o homem primitivo quanto para as pessoas de hoje; portanto, o funcionamento é o único elemento biológico considerado por Piaget, pois todos os seres vivos buscam adaptar-se à realidade. Tomando por esse ângulo, depreende-se que, assim como o homem primitivo foi criança – como as de hoje –, ele buscou relacionar-se com o meio, visando garantir a sua sobrevivência. Acontece que as solicitações deste eram elementares, diferentemente das atuais. Logo, Piaget não defendeu a noção de que a filogênese se reproduz na ontogênese. Outro equívoco é dizer que ele suspeitou ou admitiu que os processos de pensamento reconhecem uma organização lógica. Não se trata de suspeita e tampouco de admissão. Sem essa base, todo o edifício piagetiano se desmontaria. Concluímos que subjaz na crítica dos autores, o conceito de progresso e de status da inteligência. Apesar disso e mesmo não admitindo as explicações formuladas por Piaget, é fato que os censores devem se deparar com uma verdade: independentemente da cultura e do momento histórico, as crianças agem sempre da mesma forma, isto é, buscando dar sentido ao real. Podemos, dessa forma, concordar ou não com a explicação piagetiana. Todavia, há algo que não podemos desprezar: a contribuição dada por Piaget à compreensão da lógica de funcionamento mental. | pt-BR |
dc.format | application/pdf | - |
dc.language | por | - |
dc.publisher | Faculdade de Filosofia e Ciências | pt-BR |
dc.relation | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/2408/2149 | - |
dc.rights | Copyright (c) 2013 Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas | pt-BR |
dc.rights | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BR | pt-BR |
dc.source | Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas; v. 4 n. 2 (2012); 3-25 | pt-BR |
dc.source | 1984-1655 | - |
dc.source | 10.5555/repeg.v4i2 | - |
dc.subject | Piaget, Epistemologia Genética, Psicologia genética; Psicologia do desenvolvimento. | pt-BR |
dc.title | Equívocos na Leitura da Teoria de Jean Piaget | pt-BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/article | - |
dc.type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | - |
Aparece en las colecciones: | Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC/UNESP - Cosecha |
Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.