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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributorFERREIRA, Andréa Tereza Brito-
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9608639713920207-
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2247700805465174-
dc.creatorSOUZA, Sirlene Barbosa de-
dc.date2017-10-30T13:49:50Z-
dc.date2017-10-30T13:49:50Z-
dc.date2016-08-24-
dc.date.accessioned2023-03-30T18:50:26Z-
dc.date.available2023-03-30T18:50:26Z-
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22198-
dc.identifier.urihttps://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/245339-
dc.descriptionA pesquisa pretendeu investigar as práticas pedagógicas de professoras que lecionavam em turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com o objetivo de conhecer como elas estavam “fabricando” as suas práticas de ensino da língua escrita e os usos que faziam do escrito nas suas salas de aula. Nessa proposição, buscamos refletir sobre os movimentos, os saberes e os conhecimentos por elas mobilizados na “construção” e na “condução” de suas aulas, bem como os fatores internos e externos à escola que influenciavam e, por vezes, determinavam o seu “fazer-docente”. No tocante ao ensino da língua escrita, mais especificamente, refletimos sobre as atividades que as mestras propunham para os seus alunos que oportunizavam aos mesmos aprenderem as finalidades e funcionalidades da língua escrita, a partir das relações que buscavam estabelecer com os diferentes usos que os indivíduos fazem dela em contextos extraescolares. Participaram do nosso estudo duas professoras que lecionavam em duas escolas distintas da rede pública de ensino da cidade do Recife/PE, no Brasil, e uma professora da cidade de Clermont-Ferrand, na França, perfazendo um total de três docentes investigadas. Adotando uma abordagem metodológica qualitativa e etnográfica, para coletar os dados fizemos uso dos seguintes procedimentos: observações nas classes das docentes com gravações em áudio e registros no diário de campo durante o período compreendido entre os anos de 2013 a 2015, entrevistas semiestruturadas e minientrevistas inspiradas nas entrevistas de autoconfrontação desenvolvidas por Goigoux (2002). Os dados apontaram que, embora todas as professoras comungassem dos mesmos objetivos – levar os seus alunos a se tornarem leitores e escritores proficientes – elas recorriam a diferentes caminhos metodológicos para atingi-los e que as suas escolhas sobre “o quê” e “como” ensinar estavam pautadas nas suas vivências enquanto alunas (suas trajetórias pessoais), nas suas experiências no exercício do magistério (os saberes da prática docente) e, ainda, nos saberes construídos nos encontros de formação inicial e continuada dos quais haviam participado. A análise dos dados também evidenciou que dentro das salas de aula quase não existiram momentos em que a língua escrita não se fizesse presente e que as docentes promoveram vários eventos e práticas de letramento revelando, assim, os esforços constantes dessas profissionais em aproximar as práticas de leitura e de escrita escolares daquelas vistas, vividas e praticadas pelos seus aprendizes fora dessa instituição, oportunizando-lhes adentrarem, de forma mais efetiva e ativa, nos diferentes espaços marcados pelo escrito. Por fim, os dados chamaram a atenção para a necessidade de os pesquisadores que desejam conhecer como se dá a fabricação das práticas docentes, irem em “lócus” e mergulhar no universo da escola e da sala de aula onde, cotidianamente, os professores constroem e reconstroem as suas táticas de sobrevivência, em um cotidiano marcado por muitas contradições.-
dc.descriptionLa recherche visait à enquêter sur les pratiques pédagogiques des professeurs qui enseignaient dans des classes de premières années de l’École Primaire, dans le but de savoir comment elles « élaboraient » leurs pratiques d’enseignement de la langue écrite et les usages, elles faisaient de l’écriture dans leurs salles de classe. Pour cela , nous avons réfléchi sur les mouvements, les savoirs et les connaissances qu’elles ont déployés lors de la « construction » et de la « conduite » de leurs classes, ainsi que les facteurs internes et externes à l’école qui influençaient et parfois, déterminaient leur « faire-professeur». Lors de l’enseignement de la langue écrite, mais surtout, nous avons réflêchi sur les activités que les maîtresses proposaient à leurs élèves qui leur donnaient l’opportunité d’apprendre les finalités et les caractéristiques de la langue écrite à partir des relations qu’ils cherchaient à établir avec les différentes utilisations que les individus en font dans des contextes extrascolaires Ont participé à notre étude deux enseignantes de deux écoles distinctes du réseau d’écoles publiques de la ville de Recife-PE au Brésil et une enseignante de la ville de Clermont-Ferrand en France, soit un total de trois enseignantes accompagnées. Nous avons adopté une approche méthodologique qualitative et ethnographique, pour collecter les données nous avons utilisé ce qui suit : des observations des classes des enseignantes avec des enregistrements audios et écrits dans le journal de bord, pendant la période 2013-2015, des entretiens semi-structurés et des minis entretiens inspirés par les interviews d’autoconfrontation développées par Goigoux (2002). Les données ont montré que, même si toutes les enseignantes avaient les mêmes objectifs – faire de leurs élèves des lecteurs et des écrivains qualifiés – elles utilisaient différents chemins méthodologiques pour les atteindre et leurs choix concernant le « quoi » et « comment » enseigner reposaient sur leurs expériences en tant qu’étudiantes (leurs trajectoires personnelles), leurs expériences dans l’exercice du magistère (les savoirs de la pratique d’enseignant) et aussi sur les connaissances acquises lors des réunions de formation initiale et continue auxquelles elles avaient participé. L’analyse des données a aussi montré que dans les salles de classe il n’existait pratiquement pas de moments où la langue écrite n’était pas présente et que les enseignantes réalisaient diverses activités et pratiques d’alphabétisation, montrant ainsi les efforts constants de ces professionnelles à rapprocher les pratiques de lecture et d’écriture scolaires de celles vues, vécues et pratiquées par leurs apprentis hors de cette institution, leur possibilitant d’entrer de forme plus effectives et actives dan les différents espaces marqués par l’écrit. Enfin les données ont attiré l’attention sur la nécessité pour les chercheurs qui voudraient savoir comment se fait la fabrication des pratiques d’enseignement, d’aller sur « le terrain » et de chercher dans le monde de l’école et de la salle de classe où, quotidiennement, les enseignants construisent et reconstruisent leurs tactiques de survie dans un quotidien marqué par plusieurs contradictions-
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco-
dc.publisherUFPE-
dc.publisherBrasil-
dc.publisherPrograma de Pos Graduacao em Educacao-
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil-
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
dc.subjectEnsino fundamental-
dc.subjectEscrita-
dc.subjectLeitura-
dc.subjectLetramento-
dc.titleCenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França-
dc.typedoctoralThesis-
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFPE - Cosecha

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