Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

logo CLACSO

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/183741
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorCarvalho de Araújo, Vania-
dc.date2021-11-29-
dc.date.accessioned2023-03-15T20:44:21Z-
dc.date.available2023-03-15T20:44:21Z-
dc.identifierhttps://revistas.ucm.es/index.php/SOCI/article/view/78412-
dc.identifier10.5209/soci.78412-
dc.identifier.urihttps://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/183741-
dc.descriptionThis paper proposes to dialogue with some findings of an ethnographic study that had as unit of analysis the paths of children home-school-home in a popular neighbourhood of Vitória/ES. Through observations, networks of conversations, drawings, walks through the streets and varied geo-technological resources, it is possible to understand a reality produced by children, forged within the experiences they make with and in the city and in the streets where they live or walk by. It is highlighted how much children know, experience, find it unfamiliar and challenge a city that is little unveiled in and by school. At the same time that they are victims of its contradictions and perversities, they learn, in the weave of daily life, to establish other possible links and to reveal ways of surviving and understanding events. The restrictions and possibilities of living childhood in such complex and challenging daily situations; the transience of borders previously perceived and hardened; the confrontation of the usual stories of violence and of struggles of life; how they redefine ways of living in an urban place crossed by perverse circuits of inequality and injustice; and how they formulate expectations, opinions and reframe the place where they live and study seem to indicate the need for an epistemology about the city in the company of children.en-US
dc.descriptionEste artículo propone discutir algunos de los resultados de un estudio etnográfico que tuvo como unidad de análisis los trayectos de los niños durante casa-escuela-casa en un barrio popular de Vitória/ES. A través de observaciones, redes de conversación, dibujos, paseos por las calles y diversos recursos geotécnicos, se observa una realidad producida por los niños, forjada dentro de las experiencias que tienen con, en la ciudad y en las calles donde viven o transitan. Se destaca lo mucho que los niños conocen, experimentan, encuentran extraño y desafían a una ciudad poco desvelada en y por la escuela. Al mismo tiempo que son víctimas de sus contradicciones y perversidades, aprenden, en las redes de la vida cotidiana, a establecer otros vínculos posibles y a sacar a relucir formas de sobrevivir y aprehender los acontecimientos. Los obstáculos y las posibilidades de vivir la infancia en situaciones cotidianas tan complejas y desafiantes; la transitoriedad de las fronteras previamente percibidas y endurecidas; la confrontación de las tramas habituales de la violencia y de las luchas de la vida; la forma en que redefinen los modos de vivir en un espacio urbano atravesado por circuitos perversos de desigualdad e injusticia; y la forma en que formulan expectativas, opiniones y reflexionan sobre el lugar en donde viven y estudian parecen indicar la necesidad de una epistemología sobre la ciudad en compañía de los niños.es-ES
dc.descriptionEste artigo propõe dialogar com alguns resultados de um estudo etnográfico que teve como unidade de análise os trajetos das crianças casa-escola-casa em um bairro popular de Vitória/ES. Por meio de observações, redes de conversações, desenhos, caminhadas pelas ruas e recursos geotecnológicos variados, apreende-se uma realidade produzida pelas crianças, forjada no interior das experiências que fazem com e na cidade e nas ruas onde moram ou transitam. Destaca-se o quanto as crianças conhecem, experenciam, estranham e desafiam uma cidade pouco desvelada na e pela escola. Ao mesmo tempo em que são vítimas de suas contradições e perversidades, aprendem, nas urdiduras da vida cotidiana, a estabelecer outros vínculos possíveis e a fazer sobressair formas de sobreviver e apreender os acontecimentos. Os bloqueios e as possibilidades de viver a infância em situações diárias tão complexas e desafiadoras; a transitoriedade de fronteiras antes percebidas e enrijecidas; o enfrentamento das tramas costumeiras da violência e das pelejas da vida; o modo como redefinem formas de habitar em um urbano atravessado por circuitos perversos da desigualdade e de injustiça; o modo como formulam expectativas, opiniões e ressignificam o lugar ondem moram e estudam parecem indicar a necessidade de uma epistemologia sobre a cidade em companhia das crianças.pt-BR
dc.description   Este artigo, sob formato de ensaio, propõe dialogar com alguns resultados de um estudo etnográfico que teve como unidade de análise os trajetos das crianças casa-escola-casa em um bairro popular de Vitória/ES. Por meio de observações, redes de conversações, desenhos, caminhadas pelas ruas e recursos geotecnológicos variados, apreende-se uma realidade produzida pelas crianças, forjada no interior das experiências que fazem com e na cidade e nas ruas onde moram ou transitam. Destaca-se o quanto as crianças conhecem, experenciam, estranham e desafiam uma cidade pouco desvelada na e pela escola. Ao mesmo tempo em que são vítimas de suas contradições e perversidades, aprendem, nas urdiduras da vida cotidiana, a estabelecer outros vínculos possíveis e a fazer sobressair formas de sobreviver e apreender os acontecimentos. Os bloqueios e as possibilidades de viver a infância em situações diárias tão complexas e desafiadoras; a transitoriedade de fronteiras antes percebidas e enrijecidas; o enfrentamento das tramas costumeiras da violência e das pelejas da vida; o modo como redefinem formas de habitar em um urbano atravessado por circuitos perversos da desigualdade e de injustiça; o modo como formulam expectativas, opiniões e ressignificam o lugar ondem moram e estudam parecem indicar a necessidade de uma epistemologia sobre a cidade em companhia das crianças.pt-PT
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherEdiciones Complutensees-ES
dc.relationhttps://revistas.ucm.es/index.php/SOCI/article/view/78412/4564456559131-
dc.relation/*ref*/Arendt, H. (2012). Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras. Atkinson, P. (1990). The ethnographic imagination: textual constructions of reality. London: Routledge. Caderno de Campo. Anotações da pesquisadora. Ilha das Caieiras, 2018. Caderno de Campo. Anotações da pesquisadora. Ilha das Caieiras, 2019. Calvino, I. (1990). As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras. Cardoso, S. (1988). O olhar viajante (do etnólogo). São Paulo: Companhia das Letras. Castro, L.R. (2004). A aventura urbana: crianças e jovens no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 7 letras. Corrêa, F.R., Vasconcelos, F.N. (2018). Pescadores artesanais e comunidade tradicional da Ilha das Caieiras/Vitória em perspectiva histórica. Em M.V. Blanc, F.N. Vasconcelos (Eds.). Reflexões sobre o urbano no Espírito Santo: do público ao político e algumas representações sociais (pp. 41-76). Vitória: Editora Milfontes. Corsaro, W.A. (2011). Sociologia da infância. Porto Alegre: Artmed. Eckert, C., Rocha, A.L.C. (2003). Etnografia de rua: estudo de antropologia urbana. Revista Iluminuras, Porto Alegre, 4 (7), 01-22. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/iluminuras/article/view/9160 doi: https://doi.org/10.22456/1984-1191.9160 Fortuna, C. (2018). Caminhar urbano e vivências imprevistas. Revista Brasileira de Sociologia, 06 (13), 136-154. Recuperado de https://rbs.sbsociologia.com.br/index.php/rbs/article/view/393/234 doi: http://dx.doi.org/10.20336/rbs.262 Fortuna, C. (2019). Urbanidades invisíveis. Tempo Social, São Paulo, 31(1), 135-151. Recuperado de https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/86960/1/Urbanidades%20invisiveis.pdf doi: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2019.151257 Gentili, P. (2009). O direito à educação e as dinâmicas de exclusão na América Latina. Educ.Soc., Campinas, 30 (109), 1059-1079. Recuperado de https://www.scielo.br/j/es/a/7CLbgjQSMbW6hX7T9wbQ4mn/ doi: https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000400007 Graue, M. E., Walsh, D. J. (2003). Investigação interpretativa com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Fundação Calouste Guibenkian. Kowarick, L. (2000). Escritos urbanos. São Paulo: Ed 34. Martins, J.S. (1996). (Des)figurações: a vida cotidiana no imaginário onírico da metrópole. São Paulo: Hucitec Editora. Mattos, O. (1994). O direito à paisagem. Em R. M. Pechman (Eds.). Olhares sobre a cidade (pp. 43-59). Rio de Janeiro: Ed. UFRJ. Mattos, O. (2009). Walter Benjamin: polis grega, metrópolis modernas. Em S.J. Souza, S. Kramer (Eds.). Política, cidade e educação: itinerários de Walter Benjamin (pp. 85-94). Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio. Ribeiro, L.C.Q. (1994). Urbanismo: olhando a cidade, agindo na sociedade. Em R. M. Pechman (Eds.). Olhares sobre a cidade (pp. 105-120). Rio de Janeiro: Ed. UFRJ. Sarmento, M. J. (2003). O estudo de caso etnográfico em educação. Em N. Zago, M. P. Carvalho, R.A.T., Vilela (Eds.). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação (pp. 137-179). Rio de Janeiro: Lamparina. Sennett, R. (2014). O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. Rio de Janeiro: Editora Record. Sevcenko, N. (1994). Metrópole: matriz da lírica moderna. Em R.M. Pechman (Eds.). Olhares sobre a cidade (pp. 61-71). Rio de Janeiro: Ed. UFRJ. Silva, M.N. (2006). Nem para todos é a cidade: segregação urbana e racial em São Paulo. Brasília: Fundação Cultural Palmares. Souza, S. J., Castro, L. R. (2008). Pesquisando com crianças: subjetividade infantil, dialogismo e gênero discursivo. Em S.H.V. Cruz (Eds.). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas (pp. 52-78). São Paulo: Cortez. Telles, V.S. (2001). Pobreza e cidadania. São Paulo: Ed. 34. Telles, V.S. (2010). A cidade nas fronteiras do legal e ilegal. Belo Horizonte: Fino Traço. Vainer, C.B. (2007). Pátria, empresa e mercadoria: notas sobre a estratégia discursiva do planejamento estratégico urbano. Em O. Arantes, C. Vainer, E. Maricato. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos (p. 75-103). Petrópolis: Vozes.-
dc.rightsDerechos de autor 2021 Sociedad e Infanciases-ES
dc.sourceSociedad e Infancias; Vol. 5 No. 2 (2021): Childhood after the pandemic: keys to a new era; 43-58en-US
dc.sourceSociedad e Infancias; Vol. 5 Núm. 2 (2021): La infancia después de la pandemia: claves para una nueva era; 43-58es-ES
dc.source2531-0720-
dc.subjectChildhooden-US
dc.subjectEarly Childhood Educationen-US
dc.subjectChildrenen-US
dc.subjectEducational contexten-US
dc.subjectInfanciaes-ES
dc.subjectEducación Infantiles-ES
dc.subjectLos niñoses-ES
dc.subjectContexto educativoes-ES
dc.subjectInfânciapt-PT
dc.subjectEducação Infantilpt-PT
dc.subjectCriançaspt-PT
dc.subjectContexto da educaçãopt-PT
dc.subjectInfânciapt-BR
dc.subjectEducação Infantilpt-BR
dc.subjectCriançaspt-BR
dc.subjectContexto da educaçãopt-BR
dc.titleFor an epistemology about the city in the company of childrenen-US
dc.titlePor una epistemología de la ciudad en compañía de los niñoses-ES
dc.titlePor uma epistemologia sobre a cidade em companhia das criançaspt-BR
dc.titlePor uma epistemologia sobre a cidade em companhia das criançaspt-PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Aparece en las colecciones: Facultad de Ciencias Políticas y Sociología - UCM - Cosecha

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.