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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributorSOUZA, Edilson Fernandes de-
dc.creatorFIRMINO, Carlos Antônio Barbosa-
dc.date2014-06-12T17:16:40Z-
dc.date2014-06-12T17:16:40Z-
dc.date2010-01-31-
dc.date.accessioned2022-04-04T18:49:57Z-
dc.date.available2022-04-04T18:49:57Z-
dc.identifierAntônio Barbosa Firmino, Carlos; Fernandes de Souza, Edilson. A Escola Estadual Professor José Inácio de Sousa nas décadas de 1960 a 1980: um projeto político e pedagógico contra-hegemônico?. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.-
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3802-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167636-
dc.descriptionEsta tese de doutoramento está inserida no campo da História das Instituições Escolares. Tem por objetivo escrever a história da Escola Estadual Professor José Inácio de Sousa (EEPJIS), da cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, Brasil, num período que se estende entre as décadas de 1960 a 1980. O recorte temporal privilegia a compreensão da implantação e consolidação do Golpe Militar de 1964, contexto sócio-político onde a referida escola foi criada e onde seu projeto político e pedagógico lhe propiciou a formação de uma identidade de escola democrática, inovadora e progressista. Foi essa identidade, formada no período mais duro do regime ditatorial que moveu nossas principais questões de pesquisa: Por que foi exatamente no período de plena vigência do golpe militar de 1964, de ideologia liberal, que suprimiu os direitos políticos e a liberdade de expressão, que a Escola Estadual Professor José Inácio de Sousa conseguiu sua projeção? Em que consistia o caráter inovador do seu projeto político e pedagógico? Qual era a perspectiva de formação defendida pela escola: reprodutivista ou contestadora da ordem social vigente? Visava a uma formação integral? Nesse sentido, tratou-se de um projeto contra-hegemônico? E se foi contra-hegemônico, como conseguiu sobreviver e resistir ao período de ditadura militar, que dificultava ações críticas de toda a natureza? Será que não foi justamente essa restrição à liberdade que motivou a EEPJIS a buscar as transformações que a levaram a ocupar lugar de destaque no espaço escolar da cidade? Destarte, dentro das relações capitalistas históricas entre sociedade e educação no país, fizemos a leitura do desenvolvimento de uma proposta de escola que nos apresentou de início crítica e progressista. Uma escola que carregou um conceito de educação básica de formação humana do sujeito humano em toda a sua diversidade de gênero, raça, religião, políticas e idade sem convertê-la a obrigatoriedade impositiva de acesso ao ensino superior. Nesse sentido transitamos entre duas concepções de educação: uma oficial, reprodutivista e por isso hegemônica, que foi imposta pelo regime militar e outra, não oficial, crítica e por isso contra-hegemônica, que se colocou na contra-mão como forma de resistência. Nos apoiamos na pesquisa qualitativa com foco na história oral temática. Utilizamos a técnica de grupo focal por trabalharmos com fontes orais coletivas. Recorremos, também, a análise documental onde questionamos suas formas sintáticas, tipográficas impressas, léxicas, estéticas e iconográficas. Nas análises, resgatamos nos aportes teóricos a compreensão de que as memórias da EEPJIS tiveram importância singular para a compreensão da educação local, regional e nacional. E mais, acreditamos que a narrativa histórica que construímos propicie um debate crítico, democrático e fora da rotina, favorecendo a um conhecimento diverso do de senso comum e do oriundo de uma gama imensa de produções acadêmicas que habitam as pesquisas atuais em educação, mas que não tratam dela especificamente no seu sentido epistêmico. Em suma, a escrita da história da Escola Estadual Professor José Inácio de Sousa, conforme questionamos, revelou-nos que o seu projeto político e pedagógico, pelo seu caráter inovador e progressista, foi resistente à ditadura militar implantada no Brasil no ano de 1964, mas não se consolidou como um projeto contra-hegemônico a ela porquanto não teve como cerne a transformação da sociedade estratificada em classes, ou seja, a sociedade capitalista. Por fim, a concretização dessa pesquisa permitirá que esta experiência educativa, que se mostrou eficiente, não se perca no tempo e que os atores sociais que a edificaram não se sintam privados do acesso às lembranças dos seus eventos. Favorecerá à própria história do município fornecendo subsídios para o seu processo formativo atual. Ampliará nosso conhecimento para o enfrentamento de questões do presente permitindo-nos avançar na direção de uma ação educativa de qualidade comprometida com a transformação social para todos os brasileiros-
dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco-
dc.subjectHistória de Instituições Escolares-
dc.subjectProjeto Político e Pedagógico-
dc.subjectContra-Hegemonia-
dc.titleA Escola Estadual Professor José Inácio de Sousa nas décadas de 1960 a 1980: um projeto político e pedagógico contra-hegemônico?-
dc.typedoctoralThesis-
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFPE - Cosecha

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