Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

logo CLACSO

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167260
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributorPOTENGY, Gisélia-
dc.creatorMELO, Zélia Maria de-
dc.date2016-05-25T17:05:12Z-
dc.date2016-05-25T17:05:12Z-
dc.date1991-
dc.date.accessioned2022-04-04T18:41:32Z-
dc.date.available2022-04-04T18:41:32Z-
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16995-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167260-
dc.descriptionObjetivamos no nosso estudo de caso a compreensão de violência instituída e legitimada na Instituição prisional Presídio Professor Aníbal Bruno. Analisamos a organização social e constatamos que a instituição está estruturada para aniquilar o preso e não para reeduca-lo e reintregá-lo ao convívio social. Através do método da observação participante e entrevistas semi-estruturadas, envolvendo o preso e todos os outros segmentos hierárquicos, comprovamos que o sistema está montado de forma para contribuir cada vez mais com a violência. A instituição esta inserida nos pressupostos da relação da violência, utilizando os mesmos mecanismos que são responsáveis pela vinda dos desviantes. A violência dos presos versus violência institucional é autorizada e legitimada pelo sistema de poder, sendo que os desviantes são punidos,espancados, torturados e até legitimados a morrerem, ao passo que a Instituição é aplaudida, por falar em nome da ordem, disciplina e segurança social. No entanto, os presos utilizam a mesma linguagem instituída pelo sistema. A violência da prisão é reforçada pelo sistema de controle totalizador, que,em decorrência desse controle, aumenta o comportamento desviante, fortalecendo a deteriorização da identidade social. A Instituição prisional também é considerada desviante. Preso e Instituição, ambos desviantes, sendo que o sistema legitima a violência, movimentos instituídos por grupos de dominação. Constatamos que o P.P.A.B reforça o estigma do "nocivo" e "irrecuperável" e abre espaço para a violência, como estratégia de sobrevivência dentro da Instituição,matar para não morrer, ou a própria morte simbolizada como categoria individual e coletiva. A organização social do P.P.A.B utiliza a representação simbólica da tortura, terror e morte em nome da ordem e segurança social. A partir dessas construções buscamos uma compreensão mais abrangente para a questão da violência na prisão, muito embora o P.P.A.B sendo uma unidade prisional única é ao mesmo tempo universal, tendo em vista os duplos movimentos: ser única, por ser nomeada P.P.A.B; universal, por conviver com as contradições, linguagem reveladora do aniquilamento e postulado formal da reeducação e retorno do indivíduo ao coletivo.-
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco-
dc.publisherUFPE-
dc.publisherBrasil-
dc.publisherPrograma de Pos Graduacao em Antropologia-
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil-
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
dc.subjectBandidos-
dc.subjectMocinhos-
dc.subjectViolência-
dc.titleBandidos e mocinhos-
dc.typemasterThesis-
Aparece en las colecciones: Programa de Pós Graduação em Antropologia - PPGA/UFPE - Cosecha

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.