Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

logo CLACSO

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/163089
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorAcypreste, Izadora-
dc.date2021-06-23-
dc.identifierhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/15535-
dc.identifier10.30612/nty.v9i13.15535-
dc.descriptionNeste artigo procuro apresentar algumas reflexões da pesquisa desenvolvida junto a coletivos de pescadores, vazanteiros e quilombolas que vivem nas porções inundáveis das margens do rio São Francisco, na região Norte do Estado de Minas Gerais. O foco da discussão recairá sobre as relações destes coletivos com as plantas, o gado e o tempo, pensados aqui como ponto de partida para a compreensão do que é a vida na beira do rio. Esta paisagem está condicionada a constantes transformações relacionadas aos períodos de cheias e secas, o que colabora para a formação de diferentes áreas, que são classificadas e nomeadas por aqueles que ali habitam. Contudo, tais transformações não são as únicas vivenciadas por estes coletivos. Os habitantes da beira do rio também acompanham, no decorrer de suas trajetórias, diversas mudanças em relação ao clima e ao acesso aos seus territórios. A forma como percebem estas mudanças não são diretas, mas sim intermediadas pela ação de outros seres. Dessa forma, neste trabalho as plantas são discutidas enquanto dispositivos de memória onde as transformações do tempo estão impressas, sendo tempo uma categoria acionada pelos meus interlocutores enquanto uma conjugação do tempo climático com o tempo histórico.pt-BR
dc.descriptionIn this paper I seek to present some reflections of the research carried out with groups of fishermen, vazanteiros and quilombolas living on the banks of the São Francisco River, in the Northern region of Minas Gerais state. The focus of the discussion will be the relationship of these collectives with plants, cattle and tempo, thought here as a starting point for understanding what life on the riverbanks is. This landscape is conditioned to constant transformations related to the periods of floods and droughts, which contributes to the formation of different areas, which are classified and named by those who live there. Moreover, such transformations are not the only ones experienced by these collectives. The inhabitants of the riverbank also follow, in the course of their trajectories, several changes in relation to the climate and access to their territories. The way they perceive these changes are not direct, but mediated by the actions of other beings. Thus, in this work the plants are discussed as memory devices where the transformations of tempo are inscribed, a category activated by riverine dwellers as a combination of climatic and historical time.en-US
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherUFGD - Universidade Federal da Grande Douradospt-BR
dc.relationhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/15535/8434-
dc.rightsCopyright (c) 2022 Revista Ñandutypt-BR
dc.sourceRevista Ñanduty; v. 9 n. 13 (2021): HUMANOS E OUTROS QUE HUMANOS EM PAISAGENS MULTIESPECÍFICAS ; 19-44pt-BR
dc.source2317-8590-
dc.subjectPaisagempt-BR
dc.subjectPlantaspt-BR
dc.subjectQuilombolaspt-BR
dc.titleOs Pés da memória: Uma etnografia sobre as plantas, o gado e o tempo nas margens do rio São Franciscopt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Aparece en las colecciones: Fundação Universidade Federal da Grande Dourados - FCH/UFGD - Cosecha

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.