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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributorFinanciamento ULHT (Portugal). Pesquisa em Andamento.pt-BR
dc.creatorPausini, Adel Igor Romanov-
dc.date2018-06-29-
dc.date.accessioned2022-03-30T17:23:00Z-
dc.date.available2022-03-30T17:23:00Z-
dc.identifierhttps://revistas.ufpr.br/nep/article/view/59957-
dc.identifier10.5380/nep.v4i1.59957-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/160134-
dc.descriptionNa Paris do século XIX, era hábito comum entre os aristocratas a promoção de encontros entre pessoas de alta condição social com grupos da intelectualidade para concertos, espetáculos, bailes, tertúlias e demais eventos de salão em ambiente residencial. No Brasil, os salões ganham força no segundo reinado, sobretudo na capital do Império, estendendo o seu prestígio à florescente São Paulo do café no final do século XIX, tornando-se uma autêntica instituição da Belle Époque, tendo como os mais prestigiados os salões de Veridiana da Silva Prado, José de Freitas Valle, Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado. Nestes espaços, a aristocracia paulista consolidava o capital social utilizado, o mecenato e a ação pública e privada para a promoção dos próprios interesses, projetos e perspectivas do país. Na década de 1930, os salões perdem força em detrimento da organização de sociedades e grupos de artistas, o que produz, em alguns casos, relativa independência em relação ao mecenato público e privado, permitindo o avanço de experiências de tendências anarquistas e comunistas, rapidamente revertidas enquanto plano hipotético na década de 1940 com a abertura dos grandes museus e eventos de arte em São Paulo, a internacionalização da arte e o financiamento norte-americano, em contexto de Guerra Fria. O êxito do projeto paulista, capitalista, urbano-industrial de museus é levado pela velha aristocracia, ressignificada e financiada pelo capital industrial emergente para outras regiões do país em pleno contexto nacional do regime militar de desenvolver e integrar. Por meio do mecenato exercido de distintos modos, a aristocracia paulista defendeu e implementou, em alguma medida, o seu projeto de modernização conservadora no século XIX e XX, defendendo os seus interesses por meio dos salões e dos museus de arte.pt-BR
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherUniversidade Federal do Paranápt-BR
dc.relationhttps://revistas.ufpr.br/nep/article/view/59957/35500-
dc.rightsDireitos autorais 2018 Revista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPRpt-BR
dc.sourceRevista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR; v. 4, n. 1 (2018): INSTITUIÇÕES E PODER: PARENTESCOS E GENEALOGIAS; 251-280pt-BR
dc.source2447-5548-
dc.source10.5380/nep.v4i1-
dc.subjectpt-BR
dc.subjectModernidade, Salões, Museu, Mecenato, Aristocracia paulista.pt-BR
dc.titleDiscurso paulista de modernidade e o museu: Yolanda Penteado, dos salões de arte aos museus regionais do nordeste (1903-1968)pt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
dc.typept-BR
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-graduação em Sociologia - UFPR/PPGSOCIO - Cosecha

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