Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

logo CLACSO

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/159711
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributorpt-BR
dc.contributoren-US
dc.creatorLeme, Caroline Gomes-
dc.date2012-06-01-
dc.date.accessioned2022-03-30T17:17:42Z-
dc.date.available2022-03-30T17:17:42Z-
dc.identifierhttps://revistas.ufpr.br/sclplr/article/view/64791-
dc.identifier10.5380/sclplr.v0i1.64791-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/159711-
dc.descriptionIntentamos lançar um olhar sociológico sobre a filmografia de um conjunto de cineastas “paulistas” (leia-se estabelecidos em São Paulo) que ao longo das décadas de 1960 e 1970 estiveram situados numa espécie de “entre-lugar”, tendo, de um lado, o Cinema Novo como principal referência estética e cultural e, de outro, as condições de produção cinematográfica que se apresentavam em São Paulo, as quais passavam em larga medida pela chamada Boca do Lixo paulistana, lócus de produção eminentemente comercial. Ingressados na vida adulta antes do golpe de 1964, oriundos dos meios universitários e com tendências políticas de esquerda, os cineastas Roberto Santos, Luiz Sérgio Person, Maurice Capovilla, Sérgio Muniz, João Batista de Andrade, Francisco Ramalho Jr. e Renato Tapajós compartilhavam com os cinemanovistas um “caldo de cultura” comum e não se identificavam organicamente a núcleos de cineastas que produziam em São Paulo, como os “universalistas” Rubem Biáfora, Walter Khouri e Flávio Tambellini ou os jovens do Cinema Marginal. No entanto, situados na metrópole paulistana e sem desfrutar do mesmo prestígio e influência dos cineastas que compunham o núcleo duro do Cinema Novo, esses “paulistas do entre-lugar” realizaram seus filmes sob condições de produção diferenciadas, legando um conjunto de obras temática e estilisticamente heterogêneo. Nosso intuito é lançar luz sobre essa filmografia, analisando as interpretações do Brasil que daí emergem, seja quando se coloca em tela o Brasil “profundo”, rural, com elementos tradicionais e arcaicos – como em A hora e a vez de Augusto Matraga (1965) e Um anjo mau (1971), de Roberto Santos; Terra dos Brasis (1971) de Maurice Capovilla e nos filmes de Sérgio Muniz para a Caravana Farkas – seja no agudo retrato da modernidade urbana capitalista, com destaque para a abordagem crítica da questão do trabalho e da indústria cultural, como em São Paulo S.A. (Luiz Sérgio Person,1965); Bebel, garota propaganda (Maurice Capovilla, 1967); Anuska, manequim e mulher (Francisco Ramalho Jr.,1968); O filho da televisão (João Batista de Andrade,1969); Fim de semana (Renato Tapajós,1976) e O homem que virou suco (João Batista de Andrade,1979).pt-BR
dc.descriptionWe intend to take a sociological look at the filmography of a group of “São Paulo” filmmakers (established in São Paulo) who throughout the 1960s and 1970s were situated in a kind of “inter-place” [entre-lugar], having, on one hand , Cinema Novo as the main aesthetic and cultural reference and, on the other, the conditions of film production that were presented in São Paulo, which passed largely by the so-called Boca do Lixo paulistana, locus of eminently commercial production. Entered into adulthood before the 1964 coup, coming from university circles and with leftist political tendencies, the filmmakers Roberto Santos, Luiz Sergio Person, Maurice Capovilla, Sergio Muniz, Joao Batista de Andrade, Francisco Ramalho Jr. and Renato Tapajós shared with Cinemanovists were a common melting pot and did not identify organically with the nuclei of filmmakers that produced in São Paulo, such as “universalists” Rubem Biáfora, Walter Khouri and Flávio Tambellini or the young people of Cinema Marginal. However, located in the metropolitan city of São Paulo and without enjoying the same prestige and influence of the filmmakers that made up with Cinema Novo, these “São Paulo inter-places filmmakers” made their films under different conditions of production, leaving a set of thematic works and stylistically heterogeneous. Our aim is to shed light on this filmography by analyzing the interpretations of Brazil that emerge from it, when one puts on screen the “deep” rural Brazil, with traditional and archaic elements - as in A Hora E a Vez de Augusto Matraga (1965) and Um Anjo Mau (1971), by Roberto Santos; Terra dos Brasis (1971) by Maurice Capovilla and Sérgio Muniz's films for the Farkas Caravan - be it in the acute portrayal of capitalist urban modernity, highlighting the critical approach to the issue of labor and the cultural industry, as in São Paulo S.A. ( Luiz Sérgio Person, 1965); Bebel, Garota Propaganda (Maurice Capovilla, 1967); Anuska, Manequim e Mulher (Francisco Ramalho Jr., 1968); O Filho da Televisão (João Batista de Andrade, 1969); Fim de Semana (Renato Tapajós, 1976) and O Homem que Virou Suco (João Batista de Andrade, 1979).en-US
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherUFPRpt-BR
dc.relationhttps://revistas.ufpr.br/sclplr/article/view/64791/37715-
dc.rightsDireitos autorais 2019 Caroline Gomes Lemept-BR
dc.sourceSociologias Plurais; n. 1 (2012): NÚMERO ESPECIAL 1 - IV SEMINÁRIO NACIONAL DE SOCIOLOGIA E POLÍTICApt-BR
dc.source2316-9249-
dc.source10.5380/sclplr.v0i1-
dc.subjectpt-BR
dc.subjectCinema brasileiro, Tradição e modernidade, São Paulo - anos 1960 e 70pt-BR
dc.subjecten-US
dc.subjectBrazilian Cinema; Tradition; Modernity; São Pauloen-US
dc.titleNACIONAL E COSMOPOLITA, ARCAICO E MODERNO: O BRASIL PELAS LENTES DOS CINEASTAS "PAULISTAS DO ENTRE-LUGAR"pt-BR
dc.titleNATIONAL AND COSMOPOLITE, ARCHAIC AND MODERN: BRAZIL BY THE LENS OF THE "PAULISTAS DO ENTRE-LUGAR" FILMMAKERSen-US
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
dc.typeavaliado pelos parespt-BR
dc.typeArtigopt-BR
dc.typeAvaliado pelos paresen-US
dc.typeen-US
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-graduação em Sociologia - UFPR/PPGSOCIO - Cosecha

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.