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Título : A post-bureaucratic proposal: A bureaucratic and business model
Una propuesta de postburocracia: Un modelo burocrático y empresarial
Uma proposta pós-burocrática: um modelo burocrático e de negócios
Editorial : Grupo de Investigación en Gobierno, Administración y Políticas Públicas (GIGAPP)
Descripción : The objective of this text is to present a proposal for a post-bureaucratic model that we call a bureaucratic model. This proposed model would be a combination of the current bureaucratic model with the business model. This proposal is based on four principles: - There are conceptual elements of the bureaucratic model that fit perfectly with the philosophy and functions of public administration. A part of the bureaucratic model can not be ignored if one wants to avoid falling into discretion, clientelism and legal and institutional insecurity. - The public administrations of the future can not face their future challenges with the bureaucratic model, in a context of complex governance and with a possible increase in their competences. The bureaucratic model is rigid and not in line with the management needs of public services, in terms of operating in a network and with sophisticated technological systems. An ordered business model needs to be introduced in public management. - Both models can coexist if their organizational perimeters are clearly defined and the relationship patterns between both are established. It would be a complex system of equilibria but that could work in practice. - The current model of public administration is an eclectic monster in which its base is the poorly implemented bureaucratic model, to which pieces of the management model and pieces of the governance model have been added. Among these three models, which coexist in a chaotic way, the old clientelist model reappears among its cracks. Clientelism is very resistant, since it is the natural form of human organization, and takes advantage of moments of crisis or the lack of consistency of models to be reborn. In these conditions, affirming that the current public administration has a bureaucratic model is an imposture since its design responds to such diverse conceptual tensions that no solid and solvent model really possesses. The central part of this study is normative in which the proposal of a buroempresarial model is presented (section 3). Before that, a synthetic review of the historical models that have been superimposed on public administrations is made: "patronazgo" or clientelar model, bureaucratic model, managerial model and governance model (section 1). The final result is a combination of models that weaken the public administration conceptually and that make it difficult for it to provide legal and institutional security as well as effectiveness and efficiency in the provision of public services. In section 2 some reflections are made about the possible future models of public administration. The proposed buroenterprise model is an attempt to respond to the demands of these future scenarios.
El objetivo de este texto es presentar una propuesta de modelo postburocratico que denominamos modelo buroempresarial. Este modelo propuesto sería una combinación del actual modelo burocrático con el modelo de carácter empresarial. Para hacer esta propuesta se parte de cuatro principios: - Hay elementos conceptuales del modelo burocrático que encajan a la perfección con la filosofía y funciones de la Administración pública. Una parte del modelo burocrático no se puede soslayar si se quiere evitar caer en la discrecionalidad, el clientelismo y la inseguridad jurídica e institucional. - Las administraciones públicas del futuro no pueden afrontar con el modelo burocrático sus retos de futuro, en un contexto de gobernanza compleja y con un posible incremento de sus competencias. El modelo burocrático es rígido y poco acorde con las necesidades de gestión de los servicios públicos, de operar en red y con sofisticados sistemas tecnológicos. Hace falta introducir en los ámbitos de gestión pública un modelo empresarial ordenado. - Ambos modelos pueden convivir si se definen claramente sus perímetros organizativos y se establecen las pautas de relación entre ambos. Sería un complejo sistema de equilibrios pero que podría funcionar en la práctica. - El actual modelo de Administración pública es un monstruo ecléctico en el que su base es el modelo burocrático mal implementado, al que se han añadido piezas del modelo gerencial y piezas del modelo de gobernanza. Entre estos tres modelos, que conviven de forma caótica, reaparece entre sus resquicios el antiguo modelo clientelar. El clientelismo es muy resistente, ya que es la forma natural de organización humana, y aprovecha los momentos de crisis o la falta de consistencia de los modelos para renacer. En estas condiciones afirmar que la Administración pública actual posee un modelo burocrático es una impostura ya que su diseño responde a tensiones conceptuales tan diversas que no atesora realmente ningún modelo sólido y solvente. La parte central de este estudio es normativa en la que se presenta la propuesta de mo-delo buroempresarial (apartado 3). Antes se hace un sintético repaso a los modelos históricos que han ido superponiendo en las Administraciones públicas: modelo de patronazgo o clientelar, modelo burocrático, modelo gerencial y modelo de gobernanza (apartado 1). El resultado final es una combinación de modelos que debilitan concep-tualmente a la Administración pública y que le dificultan tanto su aportación de seguridad jurídica e institucional como la eficacia y la eficiencia en la prestación de servicios públicos. En el apartado 2 se hacen unas reflexiones sobre los posibles modelos de futuro de la Administración pública. El modelo propuesto buroempresarial es un intento de dar respuesta a las demandas de estos escenarios de futuro.
O objetivo deste texto é apresentar uma proposta de modelo pós-burocrático que chamamos de modelo burocrático. Esse modelo proposto seria uma combinação do atual modelo burocrático com o modelo de negócios. Para fazer esta proposta é baseada em quatro princípios: - Existem elementos conceituais do modelo burocrático que se encaixam perfeitamente com a filosofia e funções da administração pública. Uma parte do modelo burocrático não pode ser ignorada se se quiser evitar cair na discricionariedade, no clientelismo e na insegurança jurídica e institucional. - As administrações públicas do futuro não podem enfrentar seus desafios futuros com o modelo burocrático, em um contexto de governança complexa e com um possível aumento de suas competências. O modelo burocrático é rígido e pouco alinhado com as necessidades de gestão dos serviços públicos, operando em rede e com sistemas tecnológicos sofisticados. Um modelo de negócio ordenado precisa ser introduzido na gestão pública. - Ambos os modelos podem coexistir se os seus perímetros organizacionais estiverem claramente definidos e os padrões de relacionamento entre ambos estiverem estabelecidos. Seria um sistema complexo de equilíbrio, mas que poderia funcionar na prática. - O modelo atual de administração pública é um monstro eclético em que sua base é o modelo burocrático mal implementado, ao qual foram adicionadas partes do modelo de gestão e partes do modelo de governança. Entre esses três modelos, que coexistem de forma caótica, o antigo modelo clientelista reaparece entre suas frestas. O clientelismo é muito resistente, pois é a forma natural da organização humana, e aproveita momentos de crise ou a falta de consistência de modelos para renascer. Nessas condições, afirmar que a atual administração pública tem um modelo burocrático é uma impostura, já que seu design responde a tensões conceituais tão diversas que nenhum modelo sólido e solvente realmente possui. A parte central deste estudo é normativa na qual a proposta do modelo buroempresarial é apresentada (seção 3). Antes, faz-se uma revisão sintética dos modelos históricos que foram sobrepostos nas administrações públicas: modelo de patronato ou clientela, modelo burocrático, modelo gerencial e modelo de governança (seção 1). O resultado final é uma combinação de modelos que enfraquecem conceitualmente a administração pública e dificultam a segurança jurídica e institucional, a eficácia e a eficiência na prestação de serviços públicos. Na seção 2, algumas reflexões são feitas sobre os possíveis modelos futuros de administração pública. O modelo de buro-empresa proposto é uma tentativa de responder às demandas desses cenários futuros.
URI : http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/131887
Otros identificadores : http://www.gigapp.org/ewp/index.php/GIGAPP-EWP/article/view/38
Aparece en las colecciones: Grupo de Investigación en Gobierno, Administración Políticas Públicas - GIGAPP - Cosecha

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