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LIMITES E POSSIBILIDADES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO: UMA LEITURA A PARTIR DOS/NOS ESPAÇOS E TEMPOS DA GEOGRAFIA DA MISÉRIA

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dc.creator Conceição, Alexandrina Luz
dc.date 2013-08-29
dc.date.accessioned 2022-03-21T19:03:26Z
dc.date.available 2022-03-21T19:03:26Z
dc.identifier https://seer.ufs.br/index.php/geonordeste/article/view/1508
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/75808
dc.description Conforme as teorias liberais, somente o indivíduo isolado, abstraído de toda relação de classe social, pode assumir com liberdade e autonomia a associação voluntária dos indivíduos na sociedade. Partimos do pressuposto de que a adoção da ideia da concepção do indivíduo isolado como parâmetro para a compreensão das soluções conflitivas nega os antagonismos de classe que passam a ser compreendidos como conflitos individuais, competitivos, o que alimenta o discurso da servidão ao mercado, do fetichismo da mercadoria. Afirma-se neste artigo que, ao se descontextualizar o real na tentativa de dar conta de uma cientificidade, abstraem-se as condições e contradições da realidade, o que resulta na substituição da teoria pela metodologia, que representa o caráter apologético da afirmação do discurso da negação da história e consequentemente do congelamento do real ao natural. Neste sentido, o discurso geográfico, embora se apresente anunciador da contraposição, permanece limitado, congelado, mitificado que se retroalimenta aprisionado em um eterno retorno. Não se faz aqui o discurso da visão teleológica, do finalismo da historiografia tão proclamada no século XIX, pois se entende que um fenômeno histórico só se torna compreensível por meio da construção de todas as partes, e as partes se sucedem em formas descontínuas, porque são contraditórias. Reafirma-se a categoria totalidade como princípio, sem, contudo perdermos de vista as contradições processuais frente às mediações de primeira e segunda ordem do capital, que permitem identificar e superar as diferenças: as especificidades na singularidade das relações historicamente produzidas, e colocarmos nossas esperanças na Geografia que buscamos fazer na práxis, da teoria crítica, pela supressão da mercadoria, do capital. Falamos da Geografia dos discursos dos desiguais, dos que se encontram cada vez mais violentados nos espaços da miséria.Palavras-chave: Discurso geográfico, totalidade, espaço da miséria, divisão social e territorial do trabalho pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Universidade Federal de Sergipe pt-BR
dc.relation https://seer.ufs.br/index.php/geonordeste/article/view/1508/1333
dc.source Revista GeoNordeste; No. 2 (2013): Ano XXIV - Edição Especial en-US
dc.source Revista GeoNordeste; No. 2 (2013): Ano XXIV - Edição Especial fr-FR
dc.source Revista GeoNordeste; n. 2 (2013): Ano XXIV - Edição Especial pt-BR
dc.source Revista GeoNordeste; Núm. 2 (2013): Ano XXIV - Edição Especial es-ES
dc.source 2318-2695
dc.source 1518-6059
dc.title LIMITES E POSSIBILIDADES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO: UMA LEITURA A PARTIR DOS/NOS ESPAÇOS E TEMPOS DA GEOGRAFIA DA MISÉRIA pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion


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