El presente artículo pretende abordar de manera teórico conceptual, desde una perspectiva geográfica, las diferentes lecturas que se pueden realizar en torno al paisaje cultural de Pripyat posterior al desastre nuclear de la central de Chernobyl en 1986. Interesa específicamente el modo de ver y la construcción material del mismo, teniendo como objetivo el esclarecimiento de las relaciones sociales, culturales y políticas detrás de los acontecimientos que dieron lugar a la transformación radical del espacio en tanto modo de ver como construcción conceptual. Lo mencionado últimamente, dio lugar a la mercantilización del paisaje sombrío y desolado de Chernóbil, en el marco de una nueva corriente turística denominada como tanatoturismo/ Dark Tourism, que es popular entre los turistas que buscan experiencias singulares en lugares inhóspitos. Así mismo, consideramos que el incentivo a realizar dicha exploración es la explotación cinematográfica de los acontecimientos catastróficos del mundo.Este artigo visa abordar de forma teórica e conceitual, de uma perspectiva geográfica, as diferentes leituras que poderiam ser realizadas em torno da paisagem cultural de Pripyat após o desastre nuclear no centro de Chernobyil em 1986, especificamente como uma forma de olhar para a paisagem cultural de Pripyat e da construção de sua materialidade visando esclarecer as relações sociais, culturais e políticas por trás dos acontecimentos que levaram à transformação radical do espaço tanto na forma de ver como na construção conceitual. O referido anteriormente, deu origem à mercantilização da paisagem sombria e desolada de Chernobyl, no quadro de uma nova tendência turística conhecida como tanatoturismo, que é popular entre os turistas que procuram experiências únicas em locais inóspitos. Da mesma forma, consideramos que o incentivo para a realização dessa análise é a exploração cinematográfica de eventos catastróficos no mundo. Palavras-chave: paisagem; Chernobyl; tanatoturismo; modos de ver.