El concepto de territorio ha tomado últimamente una doble centralidad/visibilidad: una centralidad epistemológica y teórica y, otra, al mismo tiempo, empírica por medio de problemáticas, prácticas, políticas, conflictos, disputas, etc. Sin embargo, su uso como herramienta intelectual todavía carece aclaraciones y profundizaciones teóricas y metodológicas. El objetivo de este artículo es presentar algunas claves analíticas para la construcción de un enfoque metodológica territorial de la geograficidad de lo social. Demostraremos que lo que el concepto nos ofrece de poderoso, es una nueva forma de problematizar el fenómeno del poder y la política más allá de la matriz metodológica de la economía política. Esta interpretación implica un cambio analítico de los procesos de producción del espacio a las formas más diversas de gobierno /gubernamentalidad en el / del espacio. Este enfoque metodológico amplía, profundiza y refina la lectura de la geograficidad de lo social, basada en tres cuestiones principales: 1) La cuestión del poder, de las formas de dominación, explotación, yugo de las hegemonías, pero también de las formas de r-existencias, conflictos, emancipaciones y autonomías; 2) El tema del sujeto, de la acción, de las prácticas, de los agenciamientos socioespaciales; 3) La cuestión de las diferencias, del reconocimiento, de las identidades culturales, étnico-raciales, del género etc.
O conceito de território tem assumido uma dupla centralidade/visibilidade: uma centralidade teórica e epistemológica e, ao mesmo tempo, uma empírica, por meio de problemáticas, práticas, políticas, conflitos, disputas etc. Contudo, o seu uso como ferramenta intelectual carece de esclarecimentos e aprofundamentos teóricos e metodológicos. O objetivo desse artigo é apresentar algumas claves analíticas para a construção de uma abordagem territorial da geograficidade do social. Demonstraremos que o que o conceito nos oferece de mais potente é uma nova forma de problematização do fenômeno do poder e da política para além da matriz metodológica da economia política. Essa interpretação implica um deslocamento metodológico dos processos de produção do social espaço para as mais diversas formas de governo/governamentalidade no/do espaço. Essa abordagem metodológica amplia, aprofunda e refina uma leitura da geograficidade do social fundada em três questões principais: 1) A questão do poder, das formas de dominação, exploração, sujeição, das hegemonias, mas também das diferentes formas de r-existências, conflitos, emancipações e autonomias; 2) A questão do sujeito, da ação, das práticas e dos agenciamentos socioespaciais; 3) A questão das diferenças, do reconhecimento, das identidades culturais, étnico-raciais, de gênero etc.