Descripción:
Este trabalho pretende analisar o contexto e o evento de 25 de julho de 1965, quando Bob Dylan tocou com uma guitarra e acompanhado de uma banda elétrica durante o Newport Folk Festival. A hipótese central deste artigo é de que o capitalismo pode oferecer aparentes saídas de fuga ao indivíduo, porém, tais podem ser representadas como uma pintura de Escher, na qual o indivíduo, mesmo saindo de um plano, permanece no mesmo circuito retroalimentando processos aos quais está submetido historicamente e materialmente. Este caso empírico permite a observação de como a busca de si, o desejo por uma produção própria e em romper com laços limitantes de produção provocaram maior individualização, isolamento e maior capitalização sobre a produção artística justamente nos anos considerados como de ruptura