Descripción:
O artigo busca analisar a partir de documentos oficiais as narrativas de atores do sistema de justiça criminal sobre a expansão da organização criminal Primeiro Comando da Capital (PCC) a distintos estados do Brasil. Em específico, pretende-se averiguar os efeitos da ação do Estado sobre as dinâmicas criminais e, por sua vez, as implicações desse modus operandi à sua própria constituição. Ao mesmo tempo em que reconhece sua incapacidade em lidar com a criminalidade dita “organizada”, os órgãos do Estado clamam para si meios mais incisivos ao exercício do monopólio da violência, instaurando uma espécie de ambiguidade.