O presente artigo aborda como, a partir do fenômeno da hibridização de plataformas, ocorrido graças à convergência digital, houve um movimento de mais participação independente dos produtores de conteúdo na Internet. Nosso foco se inspira nas conceituações de Manovich (2001) e Lemos (2005), de que as redes sociais digitais construíram os pilares para a cultura do remix. Neste sentido, este trabalho analisa, a partir de um estudo de caso de Yin (2005) e da análise de conteúdo de Bardin (1977), quais imagens a fanpage fictícia de humor Dilma Bolada reflete da então presidente da república Dilma Rousseff. A hipótese é que a personagem faz um remix da ex-presidente, a partir de uma reinterpretação, que vai de uma linguagem mais próxima de um certo formalismo a um uso hiperbólico.