Descripción:
O artigo trata das distintas fases da integração regional no Brasil e na Argentina e busca explicar as distintas motivações dos dois países para a integração. Ambos países tentaram estabelecer um espaço econômico ampliado desde o fim do anos 50 sem ter conseguido a construção de um mercado único ou uma união aduaneira consolidada. Desde a década de sessenta até agora, a integração regional na Argentina teve quatro modelos diferentes: el desenvolvimentista; o principista; o neoliberal e o autonomista relacional. No modelo desenvolvimentista, os governos de Frondizi e Kubistchek utilizaram a integração regional como ferramenta de aplicação de suas políticas desenvolvimentistas e de substituição de importações. No modelo neoliberal, os governos de Menem e de Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso utilizaram como instrumento de aplicação das políticas econômicas neoliberais. Na atual fase autonomista relacional, há uma diferença importante entre Brasil e Argentina. Enquanto a Argentina insiste em recuperar a integração produtiva, por meio da coordenação de políticas macroeconômicas, para superar assimetrías industriais e recuperar espaços de autonomía, o Brasil, em função de sua superioridade produtiva e competitiva, pensa mais no MERCOSUL e na UNASUL como uma plataforma regional de lançamento mundial.