The purpose of this article is to test the hypothesis that, in view of the relationship between law and resistance in Arendt, it is possible to think of a law beyond the legal, the result of resistance, which is constituted from the struggles, in the form of "right to have rights” and, also, civil conquests, in function of resistant civil disobedience. In this sense, we will follow the understanding of the “outlaw” as a paradigm for thinking about law in Hannah Arendt.
El presente artículo tiene por objeto contrastar la hipótesis de que, frente a la relación entre derecho y resistencia en Arendt, es posible pensar un derecho más allá de lo jurídico, fruto de la resistencia, que se constituye a partir de las luchas, en el forma de “derecho a tener derechos” y, también, conquistas civiles, en función de la desobediencia civil resistente. En este sentido, seguiremos la comprensión del “outlaw” (fuera de la ley) como paradigma para pensar el derecho en Hannah Arendt.
A pretensão do presente artigo é testar a hipótese de que, em vista da relação entre direito e resistência em Arendt, é possível pensar em um direito além do jurídico, fruto da resistência, que se constitui a partir das lutas, na forma de “direito a ter direitos” e, também, conquistas civis, em função de resistentes desobediências civis. Nesse sentido, seguiremos a compreensão do “fora da lei” (outlaw) como paradigma para se pensar o direito em Hannah Arendt.