Descripción:
Neste artigo procuro responder algumas questões sobre a relação entre ciência e política em Florestan Fernandes: em que medida o cientista social – na linhagem do marxismo clássico – o sociólogo paulista conseguido articular, de forma consistente e harmônica, o pensamento e a ação, a teoria e a política? Teria Florestan conseguido escapar às críticas tradicionais dirigidas ao intelectual acadêmico que privilegia a ciência em detrimento do engajamento social e político ou, em outras palavras, que privilegia o trabalho teórico em detrimento da luta pela transformação radical da sociedade de classes? De forma mais precisa, como ele compatibilizaria a pesquisa sociológica rigorosa com a defesa da revolução socialista?