The objective of this article is to compare the official databases of three countries, Brazil, Spain and the United Kingdom, on the data related to food expenses, especially "eating out", comparing their methodologies, concepts and organization. In this sense, comparative studies that look to differences and similarities in different social, economic and cultural contexts contribute to the understanding of this phenomenon, and official statistical data sources are one of the possible forms to investigation, despite their limitations in terms of methodological confluence. The main sources of official data come from the responsible research institutes in each country. In Brazil, the main source of official data comes from "Pesquisa de Orçamentos Familiares" (POF), conducted by "Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística" (IBGE). In Spain, the main source of official data comes from “Encuestas de Presupuestos Familiares” (EPF base 2006), conducted by "Instituto Nacional de Estadística" (INE) and the "Encuesta del Consumo Extradoméstico" conduced by "Ministério de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente" (MAGRAMA). Finally, in the United Kingdom, the main sources of data are the Living Costs and Food Survey (LCF), conducted by the Office for National Statistics (ONS) and the Food Statistics Pocketbook drawn up by the Department for Environment, Food and Rural Affairs (DEFRA). The results indicate that there are many difficulties in analyzing the official databases with respect to the "eating out" phenomenon, either because of the limitations of the data themselves or because of the limitations in performing comparative analyses in a direct way.O objetivo do presente artigo é analisar comparativamente os bancos de dados oficiais dos três países, Brasil, Espanha e Reino Unido, sobre os dados relativos aos gastos realizados com alimentação, especialmente "fora de casa", comparando suas metodologias, conceitos e organização. Nesse sentido, os estudos comparados, que busquem identificar diferenças e similaridades em distintos contextos socais, econômicos e culturais, contribuem com a compreensão deste fenômeno, sendo as fontes de dados estatísticos oficiais uma das formas possíveis de investigação, apesar dos seus limites em termos de confluência metodológica. As principais fontes de dados oficiais provêm dos órgãos de pesquisa responsáveis em cada país. No Brasil, a principal fonte de dados oficiais advém das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na Espanha, a principal fonte de dados oficiais advém das Encuestas de Presupuestos Familiares (EPF base 2006), conduzidas pelo Instituto Nacional de Estadística (INE) e do bloco Encuesta del Consumo Extradoméstico conduzida pelo Ministério de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente (MAGRAMA). Por fim, no Reino Unido, as principais fontes de dados advêm das pesquisas Living Costs and Food Survey (LCF), conduzidas pelo Office for National Statistics (ONS) e pelos relatórios Food Statistics Pocketbook redigidos pelo Department for Environment, Food and Rural Affairs (DEFRA). Os resultados nos indicam que há muitas dificuldades em analisar os bancos de dados oficiais com respeito ao fenômeno "comer fora de casa", seja em virtude das limitações dos dados em si, ou mesmo em razão das limitações em se realizar análises comparadas de forma direta.