In this article we analyze the results of a survey on discrimination and gender violence administered to students of the Faculty of Psychology of the National University of Mar del Plata. Our two main objectives are, first, to explain the theoretical and methodological decisions with which we elaborated the survey. Secondly, to present the results obtained in the questions structured in two different sections taking into account the moral issues related to what is considered violence and the dimension of coercion. On the one hand, the questions referring to situations of discrimination and harassment. On the other hand, those referring to situations of sexual and physical harassment and violence at the university. In both sections we asked how it affected them and what they did in response to the situation. Finally, we will present the main conclusions in which we will argue that most students experience situations of discrimination. Faced with these situations, they prefer to resort to specific institutional instances. They choose to make administrative complaints and not public exposures on social networks. Those who claim to have experienced situations are LGTTBIQ+ students and cis women and men. However, only cis women and LGTTBIQ+ students experienced them first-hand and claim to have felt affected.
En el presente artículo analizamos los resultados de una encuesta sobre discriminación y violencia de género administrada a estudiantes de la Facultad de Psicología de la Universidad Nacional de Mar del Plata. El objetivo es, en primer lugar, explicar las decisiones teóricas y metodológicas con las que elaboramos la encuesta. En segundo lugar, presentar los resultados que obtuvimos en las preguntas estructuradas en dos apartados diferenciados teniendo en cuenta las cuestiones morales vinculadas a qué se considera violencia y a la dimensión de la coacción. Por un lado, preguntas referidas a situaciones de discriminación y hostigamiento y por otro, aquellas referidas a situaciones de acoso y violencia sexual y física en la universidad. En las dos secciones preguntamos cómo les afectó y que hicieron frente a la situación. Por último, presentaremos las principales conclusiones en las cuales sostenemos que mayormente l*s estudiantes experimentan situaciones de discriminación. Frente a esas situaciones prefieren recurrir a las instancias institucionales específicas. Es decir, optan por efectuar denuncias y no por realizar escraches en las redes sociales. Quienes afirman haber experimentado situaciones de discriminación u hostigamiento por razones de género son estudiantes del colectivo LGTTBIQ+ y mujeres y varones cis. No obstante, únicamente las mujeres cis y l*s estudiantes del colectivo LGTTBIQ+ las vivieron en primera persona y afirman haberse sentido afectad*s por ellas.
Neste artigo, analisamos os resultados de uma pesquisa sobre discriminação e violência de gênero aplicada a alunos da Faculdade de Psicologia da Universidade Nacional de Mar del Plata. O objetivo é, em primeiro lugar, explicar as decisões teóricas e metodológicas com as quais elaboramos a pesquisa. Em segundo lugar, apresentar os resultados que obtivemos nas perguntas estruturadas em duas seções diferentes, levando em conta as questões morais relacionadas ao que é considerado violência e a dimensão da coerção. Por um lado, perguntas referentes a situações de discriminação e assédio e, por outro, aquelas referentes a situações de assédio sexual e físico e violência na universidade. Em ambas as seções, perguntamos como isso os afetou e o que fizeram em resposta à situação. Por fim, apresentaremos as principais conclusões, nas quais argumentamos que os alunos vivenciam, em sua maioria, situações de discriminação. Diante de tais situações, eles preferem recorrer a órgãos institucionais específicos. Ou seja, optam por registrar queixas em vez de fazer reclamações nas redes sociais. Aqueles que afirmam ter vivenciado situações de discriminação ou assédio com base no gênero são os alunos LGTTBIQ+ e as mulheres cis e os homens cis. No entanto, somente as mulheres cis e os estudantes LGTTBIQ+ vivenciaram essas situações em primeira mão e relataram ter sido afetados por elas.