The article describes and interprets the main ideas that white university students from Colombia and Brazil develop about whiteness. Based on their speeches and narratives, we discuss the naturalization of whiteness in ethnic and racial terms from the perspective of social sciences. We also expose some reflective narratives about the meaning of whiteness and as a position of priviledge and power in educational contexts marked by policies of affirmative action. This investigation contextualizes the importance of the study of whiteness for the understanding of raciaized relations in Latin America and presents some considerations that confirm that, despite the invisibility of whiteness as a hegemonic ideology, it has practical and symbolic effects, even in contexts marked by miscegenation and racial democracy.O artigo descreve e interpreta as principais idéias que estudantes universitários brancos da Colômbia e do Brasil elaboram sobre a branquitude. A partir de seus discursos e narrativas, discute-se a naturalização da branquitude em termos étnicos e raciais sob a perspectiva das ciências sociais, assim como se expõe algunas narrativas reflexivas sobre seus significados e como posição de privilégio e poder em contextos educativos marcados por políticas raciais afirmativas.  Esta investigação contextualiza a importância do estudo da branquitude para a compreensão das relações racializadas na América Latina e apresenta algumas considerações que confirmam que, apesar da escassa visibilidade da branquitude como ideologia hegemónica, esta tem efeitos práticos e simbólicos, mesmo em contextos marcados pela ideologia da miscigenação e da democracia racial.El presente artículo describe e interpreta las principales ideas que sobre la blanquitud elaboran jóvenes universitarios de Colombia y Brasil. A partir de sus discursos y narrativas, se discute y analiza desde la perspectiva de las ciencias sociales- la naturalización de la blanquitud en términos étnicos y raciales, así como también se presenta algunas narrativas reflexivas sobre la blanquitud como posición de privilegio y poder en espacios universitarios marcados por acciones o políticas afirmativas. Esta investigación se contextualiza apuntando la importancia del estudio de la blanquitud para la comprensión de las relaciones racializadas en Latinoamérica, y se presentan algunas consideraciones que confirman que a pesar de la escaza visibilización de la blanquitud a modo de ideología hegemónica; esta tiene efectos prácticos y simbólicos, incluso en contextos aún marcados por la ideología del mestizaje y la democracia racial.