Descripción:
Tradicionalmente, os estudos migratórios partiriam de pressupostos de que os migrantes seriam uma massa de sujeitos heterossexuais e sem gênero, que migrariam apenas por questões econômicas, equiparando migrantes a trabalhadores.. Durante o século XX, a metrópole seria identificada como o habitat por excelência do homossexual, nos Estados Unidos e no Brasil: a migração para a metrópole seria para homossexuais uma obrigação e emancipação Entretanto, durante os anos 2000, percebe-se uma interiorização de manifestações de sociabilidades homossexuais para além das grandes metrópoles brasileiras. Alem disso, chamaria atenção à proporção de casais do mesmo sexo em pequenas cidades brasileiras. A supervalorização do ambiente urbano na formação identitária homossexual seria avaliado criticamente sob o conceito “metronormatividade”: o urbano como referência absoluta para uma suposta vida de liberdade e satisfação sexual.