Descripción:
O artigo analisa movimentos antigênero no Brasil via discursos legislativos proferidos na Câmara Baixa brasileira, entre 2014 e 2017. A análise evidenciou três argumentos: defesa do sexo biológico, associada ao reforço do caráter “natural” do mesmo; preservação da família, associada à defesa da nação contra um suposto golpe contra esses elementos; e oposição à doutrinação escolar. Verificou-se a predominância de argumentos explicitamente religiosos, o que indica que entre os atores identificados há legitimidade do recurso a princípios religiosos em debates públicos.